"Chumbo" da Concorrência derruba acções da Prisa e da Altice
As acções da Prisa, dona da Media Capital, e da Altice, detentora da Meo, estão a sofrer quedas assinaláveis esta terça-feira, 29 de Maio, pressionadas pela rejeição da Autoridade da Concorrência (AdC) dos "remédios" apresentados pela Altice para a aquisição da Media Capital.
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Os títulos da espanhola Prisa chegaram a afundar 9,54% e seguem agora com uma queda de 7,11%, para os 1,83 euros. A francesa Altice, por seu turno, recua 3,16%, cotando nos 3,06 euros. Já as acções da Media Capital não negoceiam desde 21 de Maio, dia em que encerraram nos 3,30 euros.
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Na segunda-feira, a AdC rejeitou os compromissos propostos pela Altice para consumar a aquisição da Media Capital. O regulador considerou que os "remédios" apresentados "não protegem os interesses dos consumidores, nem garantem a concorrência no mercado", referiu uma fonte da AdC ao Negócios. O grupo francês que detém a Meo pode agora apresentar novos compromissos que eliminem os problemas levantados pela Concorrência, ou então, pura e simplesmente, desistir do negócio. Segundo a mesma fonte, os compromissos apresentados pela Altice eram "vagos" e apresentavam "um risco de eventual incumprimento".
O grupo liderado por Patrick Drahi tinha proposto oito compromissos, no passado dia 30 de Abril, como contrapartida para comprar o grupo Media Capital.
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