Dow mergulha 400 pontos após Trump dizer que acordo com China pode ser no fim de 2020
O Dow Jones fechou a perder 0,95% para 27.517,76 pontos e o S&P 500 recuou 0,66%, para 3.093,20 pontos.
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O tecnológico Nasdaq Composite seguiu a mesma tendência, encerrando a desvalorizar 0,55% para 8.520,64 pontos.
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Os principais índices de Wall Street negociaram assim perto de mínimos de um mês, isto quando na semana passada atingiram sucessivos máximos históricos.
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A frente comercial continua a estar no centro das atenções e os mais recentes desenvolvimentos retiraram otimismo aos mercados acionistas. E hoje foi o possível adiamento de um acordo com a China para finais de 2020 que mais pressionou o sentimento.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o vislumbrado acordo comercial com a China talvez não esteja assinado antes das eleições presidenciais de novembro de 2020. Foi o suficiente para agravar a tendência de queda em Wall Street, tendo o Dow Jones chegado a cair 400 pontos.
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A negociação EUA-China com vista a um acordo comercial parcial – chamado de "fase um" –tem tido avanços e recuos, o que tem contribuído para uma maior incerteza nos mercados. E o facto de poder ser adiado por mais um ano coloca grandes questões, como saber se, nesse caso, entrará em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras a partir do próximo dia 15 de dezembro.
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Por outro lado, Donald Trump voltou a brandir a ameaça de impor tarifas agravadas sobre o aço importado do Brasil e da Argentina, o que contribuiu para o clima de receio.
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E não só. Ontem à noite ontem à noite foi avançada a informação de que os EUA estão a ponderar taxar o equivalente a 2,1 mil milhões de euros de produtos franceses, como o champanhe e queijo, devido ao chamado imposto Google. Paris já reagiu, ameaçando retaliar.
Os Estados Unidos disseram ainda que ponderam igualmente abrir investigações aos impostos sobre os serviços digitais aplicados pela Turquia, Áustria e Itália.
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O facto de Trump apontar a arma das tarifas a tantas economias, da América do Sul à Europa, passando pela China, está a travar a expectativa de uma retoma económica global, sublinha a Bloomberg, o que assusta os investidores - que estão de novo a acorrer a ativos mais seguros, como as obrigações, que vêem por isso os juros implícitos caírem.
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