Expectativas em torno da reforma fiscal animam Wall Street
As bolsas norte-americanas abriram em alta esta quarta-feira, 27 de Setembro, pela segunda sessão consecutiva, animadas pelas expectativas em torno do anúncio da reforma fiscal nos Estados Unidos, que prevê uma descida acentuada dos impostos sobre as empresas.
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O industrial Dow Jones ganha 0,28% para 22.346,42 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 0,54% para 6.414,79 pontos. Já o S&P500 avança 0,33% para 2.504,99 pontos.
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Depois de vários meses de impasse, espera-se que, esta quarta-feira, Donald Trump e um grupo de republicanos apresentem a tão prometida reforma fiscal que, segundo a Bloomberg, prevê uma descida do IRC de 35% para 20% e uma taxa de IRS máxima de 35%. A agência noticiosa avança que o número de escalões é reduzido de sete para três, com a possibilidade de acrescentar um quarto escalão para os rendimentos mais elevados, com uma taxa superior a 35%.
Recorde-se que a reforma fiscal foi uma das promessas de Donald Trump que mais contribuiu para a subida das acções, juntamente com o reforço dos gastos em infraestruturas e um alívio na regulação, devido ao seu potencial para impulsionar o crescimento da economia.
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A animar as acções estão ainda as declarações da presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos que, na terça-feira, reiterou a vontade da Fed de normalizar "gradualmente" a política monetária, reforçando a convicção de que o banco central vai anunciar uma nova subida dos juros em Dezembro.
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Os comentários de Yellen estão ainda a suportar o dólar, que negoceia em máximos de um mês face às principais congéneres mundiais.
A probabilidade apontada pelo mercado de um novo aumento dos juros este ano subiu de 71,4%, há uma semana, para 81,4%.
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Em destaque na sessão de hoje está a Micron Technology, que dispara 5,68% para 36,12 dólares, depois de a empresa ter apresentado resultados superiores ao esperado.
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Em sentido contrário, as acções da Nike deslizam 3,93% para 51,59 dólares, penalizadas pelo anúncio da empresa de que as suas vendas cresceram ao ritmo mais lento em sete anos e que as receitas do mercado norte-americano deverão recuar ainda mais.
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