Fed e BCE penalizam bolsas dos EUA

Wall Street encerrou em baixa, pressionada pelo facto de a presidente da Fed ter dito que a economia norte-americana está praticamente pronta para uma subida dos juros, e por a escala dos estímulos adicionais do BCE ter desapontado os investidores.
Fed e BCE penalizam bolsas dos EUA
Carla Pedro 03 de Dezembro de 2015 às 21:45

O Dow Jones terminou a sessão desta quinta-feira a recuar 1,42% para 17.477,52 pontos, e o Standard & Poor’s 500 perdeu 1,4% para 2.049,78 pontos – naquela que foi a maior queda em dois meses, para o nível mais baixo de quase três semanas.

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O índice tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, desvalorizou 1m,67%, fechando a valer 5.037,52 pontos.

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As praças accionistas do outro lado do Atlântico reagiram com prudência ao facto de a presidente da Reserva Federal ter reiterado, no seu discurso de hoje perante o Comité Económico do Congresso norte-americano, que a economia está praticamente pronta para que o banco central comece a subir os juros – o que não acontece desde finais de 2006.

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Além disso, a escala das medidas adicionais de estímulo anunciada esta quinta-feira pelo Banco Central Europeu desanimou alguns investidores, o que também exerceu pressão sobre Wall Street – que acompanhou assim a tendência das bolsas do Velho Continente. "Não houve pânico, apenas decepção", comentou à Bloomberg, a este propósito, o responsável pelo departamento de negociação de acções na RBC Global Asset Management, Ryan Larson.

 

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Apesar de hoje os preços do crude terem recuperado – subiram mais de 3%, depois de ontem terem afundado mais de 4% - os títulos ligados à energia continuaram a ter um mau desempenho nas bolsas norte-americanas, arrastados pela turbulência que paira sobre as matérias-primas em geral.

 

Em queda, pela terceira vez em quatro sessões, estiveram também os títulos ligados ao sector da saúde.

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