Interesse chinês no Banif leva acções a dispararem mais de 6%
O Banif encerrou em alta esta quarta-feira, 13 de Maio, pela quarta sessão consecutiva, impulsionado pelas notícias de que há dois grupos chineses interessados na compra da posição estatal no banco.
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As acções da instituição presidida por Jorge Tomé (na foto) dispararam 6,58% para 0,81 cêntimos, depois de terem chegado a valorizar um máximo de 8,85% durante a sessão.
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Esta quarta-feira, trocaram de mãos mais de 818 milhões de títulos do banco madeirense, quando a média diária dos últimos seis meses não vai além de 111 milhões.
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O desempenho desta quarta-feira segue-se a três dias de valorizações expressivas: ontem, os títulos subiram 7,02%, na segunda-feira 1,79% e na sexta-feira da semana passada mais de 4%. Assim, em apenas quatro dias, os títulos acumularam uma valorização de 17,2%.
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Isto depois de, na quinta-feira, Jorge Tomé ter anunciado que vai prolongar o mandato enquanto presidente executivo até que seja vendida a posição de 60,53% do Estado no banco.
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Na edição de hoje, o Negócios escreve que há pelo menos dois grupos de investidores chineses na corrida à compra da participação pública no Banif. Em causa estarão entidades que ainda não fizeram investimentos significativos em Portugal, o que exclui a Fosun, que no ano passado adquiriu a Fidelidade e que está na corrida ao Novo Banco. No entanto.
O interesse de investidores chineses no Banif terá sido decisivo para apressar o dossiê de venda dos 60,53% que o Estado tem no banco. No entanto, a alienação será feita através de um processo competitivo, aberto a outros interessados, até porque está em causa a venda de uma participação pública.
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A impulsionar os ganhos do Banif está ainda o regresso aos lucros nos primeiros três meses do ano, com um resultado líquido positivo de 6,5 milhões de euros.
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O Banif acumula uma valorização de 40,66% desde o início do ano, tendo elevado a sua capitalização bolsista para 925,1 milhões de euros.
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