Lisboa renova máximos desde agosto e lidera ganhos numa Europa mista

A bolsa portuguesa encerrou com a maior subida entre as principais praças da Europa Ocidental, que se dividiram entre ganhos e perdas ligeiras. Apenas três cotadas do PSI terminaram o dia no vermelho.
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Pedro Catarino / Cofina Media
Pedro Curvelo 17 de Abril de 2023 às 16:51

O PSI encerrou a subir 0,64%, para os 6.192,79 pontos, renovando máximos desde finais de agosto do ano passado. A bolsa portuguesa obteve o melhor desempenho entre as principais praças europeias, que oscilaram entre subidas muito ligeiras e perdas também diminutas.

Das 16 cotadas do principal índice nacional, apenas três fecharam no vermelho, com as restantes 13 a terminarem o dia a valorizar.

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A Mota-Engil liderou os ganhos ao avançar 3,04%, para os 1,83 euros, máximo desde 28 de fevereiro. Também com uma subida assinalável, a Navigator valorizou 2,41%, até aos 3,396 euros, sendo o dia igualmente positivo para a outra papeleira do índice, a Altri, que ganhou 1,52%, para 4,824 euros.

A dar força ao PSI esteve o peso pesado Galp, que subiu 1,96%, para 11,185 euros, após ter revelado que as margens de refinação no primeiro trimestre superaram as expectativas dos analistas.

No retalho, a Sonae avançou 1,49%, para 1,02 euros, e a Jerónimo Martins, outra das cotadas com maior peso no índice, subiu 0,93%, terminando o dia a valer 21,6 euros.

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Nas cotadas ligadas à energia, além da Galp, a REN valorizou 0,75%, para 2,675 euros, a EDP subiu 0,61%, até aos 4,986 euros, enquanto a Greenvolt avançou 0,08%, para 6,475 euros, e a EDP Renováveis cedeu 0,48%, fechando nos 20,58 euros.

A maior queda do dia pertenceu ao BCP, que perdeu 1,32%, para os 0,225 euros. O banco liderado por Miguel Maya acompanhou o desempenho da banca europeia, apesar de ter visto a S&P melhorar o "outlook", embora mantendo o "rating" da instituição financeira.

Ainda no vermelho fecharam os CTT, que deslizaram 0,27%, para os 3,675 euros.

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