Maré vermelha domina Wall Street em dia de Fed

As bolsas norte-americanas remataram com perdas num dia em que a Fed divulgou que as taxas de juros deverão manter-se elevadas durante mais tempo.
wall street, bolsas, nyse
Carlo Allegri/Reuters
Sílvia Abreu 20 de Setembro de 2023 às 21:20

Tal como era antecipado pelo mercado, os decisores de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA mantiveram as taxas de juro inalteradas e antecipam agora que os juros se mantenham elevados durante mais tempo.

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A mensagem foi reforçada pelo presidente o banco central, Jerome Powell, que, numa conferência após a conclusão da reunião, garantiu disposição para "subir mais os juros se apropriado" e "manter a política monetária em níveis restritivos" até que existam sinais convincente de que a inflação está a descer de forma sustentável.

Depois de conhecidas as novas previsões dos decisores da Fed, as bolsas norte-americanas, que negociaram com volatilidade durante o dia, fecharam a sessão no vermelho. O S&P 500 desceu 0,94% para 4.402,20 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,22% para 34.440,88 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,53% para 13.469,13 pontos.

A Fed antecipa uma nova subida dos juros ainda este ano e, segundo o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores, a previsão é agora de que no próximo ano os juros se situem num intervalo entre 4,6% e 5,4% (acima dos 4,4% e 5,1% antecipados na reunião de junho). Para 2025 o valor foi também revisto em alta, com a Fed a colocar as taxas de juro num intervalo entre 3,4% e 4,9%.

A ideia geral transmitida por Powell é de que a Fed precisa de ver "mais progressos" na inflação para ficar convencida de que os juros estão no nível certo e que a autoridade monetária está em posição de "proceder com cautela". Uma aterragem suave, afirmou, é possível, mas alertou que "falhar em restaurar a estabilidade dos preços" seria um erro.

As projeções económicas da Fed para a economia norte-americana, também hoje divulgadas, são mais otimistas. O banco central prevê agora um crescimento de 2,1% este ano, mais do dobro do que os 1% estimados em junho. Contudo, no que à inflação diz respeito, há um maior pessimismo.

Depois de conhecidas as novas previsões dos decisores da Fed, as bolsas norte-americanas, que negociaram com volatilidade durante o dia, fecharam a sessão no vermelho. O S&P 500 desceu 0,94% para 4.402,20 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,22% para 34.440,88 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,53% para 13.469,13 pontos.

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A Fed antecipa uma nova subida dos juros ainda este ano e, segundo o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores, a previsão é agora de que no próximo ano os juros se situem num intervalo entre 4,6% e 5,4% (acima dos 4,4% e 5,1% antecipados na reunião de junho). Para 2025 o valor foi também revisto em alta, com a Fed a colocar as taxas de juro num intervalo entre 3,4% e 4,9%.

A ideia geral transmitida por Powell é de que a Fed precisa de ver "mais progressos" na inflação para ficar convencida de que os juros estão no nível certo e que a autoridade monetária está em posição de "proceder com cautela". Uma aterragem suave, afirmou, é possível, mas alertou que "falhar em restaurar a estabilidade dos preços" seria um erro.

As projeções económicas da Fed para a economia norte-americana, também hoje divulgadas, são mais otimistas. O banco central prevê agora um crescimento de 2,1% este ano, mais do dobro do que os 1% estimados em junho. Contudo, no que à inflação diz respeito, há um maior pessimismo.

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