Páscoa indigesta. Lisboa acorda no vermelho. PSI cede 0,16%
Depois de uma pausa nas negociações devido ao período pascal, Lisboa acordou esta manhã em terreno negativo. O PSI cede 0,16% para os 6.725,30 pontos. Das 15 empresas cotadas no principal índice português, sete sobem, cinco caem e três mantêm-se inalteradas nos primeiros minutos da sessão.
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O destaque vai para a Nos, que recua 10,21%, numa altura em que os grupos europeus do setor das telecomunicações estão a alinhar acordos de fusões à espera de um alívio, ou maior flexibilidade, das regras da Comissão Europeia. Ainda assim, é uma queda técnica uma vez que a empresa entra esta terça-feira em ex-dividendo.
Ainda no vermelho, a Galp Energia - a empresa mais valiosa da praça portuguesa - cede 0,93% em contraciclo com o petróleo, que valoriza a esta hora nos mercados internacionais. A Altri completa o pódio das perdas, a cair 0,63%. A desvalorizar estão ainda a Semapa (-0,46%) e a EDP Renováveis (-0,2%).
Em sentido inverso, a Jerónimo Martins é a empresa que mais avança esta manhã, com um pulo de 2,1%, num altura em que os preços dos alimentos prometem aumentar devido às tarifas de Donald Trump. No verde está também o BCP, que soma 0,63%, e a Sonae, a subir 0,39%.
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Com ganhos menos expressivos, segue a EDP (0,37%), que ontem revelou os seus dados operacionais do trimestre, a Mota-Engil (0,31%), que tinha sido bastante castigada na sessão passada, e a Navigator (que cada vez mais investe em Espanha) e a REN (que comprou uma empresa no Chile por 71,4 milhões de dólares), ambas a crescerem 0,18%.
Corticeira Amorim, CTT e Ibersol mantinham, no arranque, a mesam cotação de fecho da sessão de quinta-feira, a última vez que houve sessão de negociação em Lisboa.
Notícia atualizada para incluir o ex-dividendo da Nos
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