PSI-20 inverte para terreno negativo com BCP a aliviar de ganhos recentes
A bolsa de Lisboa inverteu o sentimento positivo do arranque da sessão, estando o PSI-20 a recuar 0,50% para os 5.292,79 pontos, com 10 empresas em queda, sete em alta e duas inalteradas. Entre as restantes praças europeias não se verifica uma tendência definida, numa altura em que os investidores aguardam para conhecer os dados da inflação nos Estados Unidos.
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Espera-se que a subida do índice de preços no consumidor se tenha fixado em 1,7% em Junho, contra 1,9% previstos anteriormente. A confirmar-se a inflação nos 1,7%, Junho vai ser o quarto mês de abrandamento dos preços no consumidor.
Em Lisboa nota para os títulos do BCP, que ontem terminaram o dia a escalar mais de 6%, e estão hoje a aliviar dessa valorização. As acções do banco liderado por Nuno Amado descem 2,13% para 25,33 cêntimos. Ainda na banca, o Montepio segue inalterado nos 99,5 cêntimos.
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No retalho, o dia está a ser negativo, com a Jerónimo Martins a descer 0,65% para 17,535 euros. E a Sonae cede 0,30% para 99,3 cêntimos.
No sector da energia, a cor dominante é o vermelho, com a Galp Energia a recuar 0,33% para 13,395 euros, contrariando a evolução dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, sobe 0,39% para 48,61 dólares por barril.
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A EDP cede 0,03% para 2,931 euros e a REN desliza 0,15% para 2,721 euros. Por outro lado, a EDP Renováveis sobe 0,09% para 6,874 euros.
A Corticeira Amorim, que, de acordo com a nota divulgada ontem, deixou de estar na lista das balas de prata do Haitong, desvaloriza 2,65% para 12,105 euros.
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Os CTT descem 0,76% para 5,491 euros.
A travar uma queda mais acentuada da bolsa nacional estão as acções da Nos (que sobem 0,31% para 5,486 euros) e do sector da pasta e papel. A Semapa ganha 0,68% para 17,10 euros, a Navigator sobe 1,04% para 3,78 euros. E a Altri ganha 0,87% para 4,056 euros.
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Fora do PSI-20, destaque para os títulos da Impresa, que disparam 13,56% para 42,7 cêntimos, depois de ter sido confirmado nas últimas horas que a Altice vai comprar a Media Capital por 440 milhões de euros.
O analista do BPI, Pedro Oliveira, numa nota de análise afirma que o valor do negócio "é superior à nossa avaliação". "O negócio é claramente positivo para a Prisa, que depois da venda da Santillana precisava de desinvestir e reduzir a alavancagem", realça o mesmo analista, que diz que o preço-alvo da espanhola poderá ser aumentado em 18% após esta operação.
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"Acreditamos que a aprovação do negócio pelas autoridades portuguesas deve arrastar o processo e não excluímos uma análise aprofundada pelas autoridades da concorrência que pode criar obstáculos para a operação. Além disso, depois de o primeiro-ministro português ter feito comentários em relação à Altice acreditamos que possa haver alguns obstáculos políticos para a Altice avançar com este negócio", acrescenta o BPI.
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As acções Cofina (dona de publicações como o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã) ganham 1,48% para 41,1 cêntimos.
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