PSI-20 regressa (por pouco) aos ganhos com BCP a subir 1%

Depois de duas sessões seguidas em terreno negativo, a bolsa nacional voltou a transacionar no verde impulsionada pelo BCP e Jerónimo Martins. Com uma valorização de quase 4%, também a Mota-Engil esteve em destaque.
PSI-20 regressa (por pouco) aos ganhos com BCP a subir 1%
David Santiago 25 de Fevereiro de 2019 às 16:41

O índice PSI-20 fechou a sessão desta segunda-feira, 25 de fevereiro, a ganhar ligeiros 0,01% para 5.153,23 pontos, com seis cotadas em alta, 10 em queda e duas inalteradas, isto depois de dois dias seguidos a perder valor. 

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A praça lisboeta seguiu a tendência de ganhos registada na generalidade das principais praças europeias numa sessão em que o índice de referência europeu Stoxx600 segue em alta pela segunda sessão consecutiva após já ter voltado a renovar máximos de 10 de outubro do ano passado, em especial apoiado nos ganhos dos setores automóvel e da banca. 

A condicionar a negociação bolsista na Europa esteve uma vez mais a disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, desta feita pela positiva. É que os investidores viram o seu otimismo reforçado quanto a um desfecho positivo depois de o presidente norte-americano Donald Trump ter adiado a aplicação das novas tarifas aduaneiras reforçadas que estava prevista para o próximo dia 1 de março. Esta decisão está a ser percecionada como um sinal positivo para as conversações que visam garantir um maior equilíbrio na relação comercial entre as duas maiores economias mundiais. 

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No plano nacional, BCP, Jerónimo Martins e Mota-Engil destacaram-se como as cotadas que mais apoiaram a prestação positiva do PSI-20. O banco somou 1% para 0,2332 euros, a retalhista somou 1,20% para 13,095 euros, e a construtora avançou 3,95% para 2,025 euros. 

Ainda a apoiar a subida da bolsa nacional esteve a EDP Renováveis (+0,73% para 8,275 euros) e a Nos (+0,66% para 5,34 euros).

A travar uma maior valorização do PSI-20 esteve a EDP, que recuou 1,60% para 3,20 euros, e a Galp Energia, que perdeu 0,58% para 14,59 euros. A petrolífera seguiu a queda acentuada do preço do petróleo nos mercados internacionais numa altura em que tanto o Brent (negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais) como o West Texas Intermediate (WTI, transacionado em Nova Iorque) desvalorizam acima de 3%, o que acontece depois de Trump ter voltado a atacar a OPEP defendendo que a atual fragilidade da economia global não comporta novas escaladas no preço da matéria-prima.

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(Notícia atualizada às 16:51)

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