S&P 500 a caminho de "bull market". Wall Street termina semana otimista pintada de verde
As esperanças que pairam sobre Wall Street de que a guerra das tarifas de Donald Trump possa estar a arrefecer levaram as ações norte-americanas para a segunda melhor semana do ano, com o S&P 500 a subir pela sexta sessão consecutiva.
Wall Street prolongou os ganhos da semana depois de o Financial Times ter avançado que os EUA e a União Europeia quebraram o impasse para permitir que as negociações comerciais possam finalmente avançar, reforçando o otimismo do mercado quanto aos acordos da Casa Branca com os principais parceiros comerciais - isto depois de a "trégua" temporária com a China ter definido o tom da semana, e que levou o índice de referência para perto do "bull market", ou seja, a subir quase 20% desde o seu mínimo de abril.
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O S&P 500 avançou 0,70% para 5.958,38 pontos, e, desde a passada sexta-feira, registou uma valorização de 5%. Já o industrial Dow Jones somou 0,78% para 42.654,74 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,52% para 19.211,10 pontos.
"No geral, uma semana sólida e o ímpeto continua a ser positivo", disse Louis Navellier, da Navellier & Associates, em declarações à Bloomberg.
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Esta sexta-feira, Trump disse que deve definir as taxas das tarifas para os parceiros comerciais dos EUA "nas próximas duas a três semanas", avançando que há "150 países que querem fazer um acordo" com Wshington.
Embora os investidores tenham pouca clareza sobre o desenrolar das negociações, a ausência de más notícias na frente comercial ajudou a fortalecer o sentimento do mercado.
Entre os principais movimentos empresariais, a Coinbase ganhou mais de 9% antes de entrar no índice S&P 500.
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A Applied Materials cedeu 5,25% depois de ter apresentado uma previsão pouco animadora para este ano, salientando o potencial custo do conflito comercial entre os EUA e a China.
Já a Charter Communications concordou em associar-se à Cox Communications, uma empresa de capital fechado, num acordo que uniria dois dos maiores fornecedores de serviços por cabo dos EUA. A primeira subiu perto de 2%.
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Do lado dos ganhos, a CoreWeave escalou mais de 22% depois de a Nvidia ter anunciado uma participação maior do que a prevista na fornecedora de computação em "cloud".
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