Vírus e desaceleração do crescimento económico pressionam Wall Street
Os principais índices de Wall Street estavam a negociar em alta, animados pela perspetiva de mais estímulos orçamentais – com um pacote de 550 mil milhões de dólares em vista para as infraestruturas – e de um segundo trimestre de boas contas para as cotadas de peso.
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No entanto, a meio da sessão a tendência inverteu-se, com os receios em torno da variante delta da covid-19 a pesarem mais no sentimento dos investidores. Apenas o Nasdaq conseguiu manter o fôlego, mas terminou com uma subida muito ligeira, longe dos máximos da sessão.
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Também os dados económicos relançaram dúvidas quanto à robustez do crescimento do país. Foi anunciado que a atividade industrial nos EUA aumentou em julho, mas o ritmo de crescimento desacelerou pelo segundo mês consecutivo – numa altura em que os gastos se desviaram dos bens para os serviços e em que persistiu uma escassez de matérias-primas, sublinha a Reuters.
O índice industrial Dow Jones fechou o dia a ceder 0,28%, para se fixar nos 34.838,16 pontos. Isto depois de, durante a sessão, ter chegado a marcar um o nível mais elevado de sempre, nos 35.192,11 pontos.
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Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,18%, para 4.387,16 pontos, depois de na quinta-feira passada (29 de julho) ter estabelecido um novo máximo histórico nos 4.429,97 pontos.
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Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,06% para 14.681,07 pontos. O seu recorde está nos 14.863,65 pontos e foi fixado na sessão de 26 de julho.
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