Wall Street leva injeção de otimismo com medicamento da Gilead
O Dow Jones fechou a somar 2,21% para 24.633,86 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 2,66% para 2.939,51 pontos.
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Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 3,57% para se fixar nos 8.914,71 pontos.
Os índices foram sustentados pelo medicamento da farmacêutica Gilead Sciences que está a ser testado para o tratamento da covid-19 e que deu agora resultados encorajadores, depois de na semana passada um documento publicado acidentalmente pela Organização Mundial de Saúde e divulgado pelo Financial Times ter dito que tinha falhado no seu primeiro teste clinico.
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Os testes que estão a ser realizados mostram que o remdesivir, desenvolvido Gilead, demonstraram um efeito positivo na redução do tempo de recuperação do coronavírus.
Esta notícia ofuscou o anúncio de que o PIB dos EUA no primeiro trimestre registou uma contração de 4,8%, acima dos 4% estimados pelo consenso dos economistas. Tratou-se da primeira queda em seis anos e a mais acentuada desde 2008.
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Os EUA estão perante a sua primeira contração económica desde 2014 a maior queda desde os primeiros três meses de 2009 – quando a economia encolheu 4,4% em plena crise financeira.
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A economia do país cresceu durante 23 trimestres consecutivos – quase seis anos seguidos de expansão ininterrupta –, e a pandemia só começou a perturbar a maioria das empresas norte-americanas em meados de março, mas foi o suficiente para levar à queda do PIB.
E vai piorar, segundo o presidente da Fed. "Vamos ver dados económicos no segundo trimestre piores do que quaisquer outros dados que tenhamos visto para a economia", declarou Jerome Powell após o anúncio de que o banco central decidiu manter os juros diretores num intervalo entre 0% e 0,25% - mas sublinhando que a covid-19 coloca grandes riscos no "médio prazo" e que, por isso, a Reserva Federal ajudará a economia recorrendo às vastas ferramentas de que dispõe.
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Os investidores estarão atentos esta noite às contas do Facebook, Microsoft e Tesla, e amanhã será a vez de a Apple e a Amazon reportarem os seus números trimestrais.
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