China e resultados do Citigroup levam bolsas dos EUA a cair quase 1%
As bolsas dos Estados Unidos arrancaram a semana em queda, penalizadas pelos dados económicos revelados pela China, e pelos resultados do Citigroup, que falharam as estimativas.
As bolsas dos Estados Unidos estão a negociar em queda esta segunda-feira, 14 de janeiro, pela segunda sessão consecutiva, penalizadas pelos renovados receios em torno do abrandamento da economia global, depois de a China ter revelado dados económicos que apontam para uma forte desaceleração.
Nesta altura, o índice industrial Dow Jones cai 0,72% para 23.823,84 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desce 1,04% para 6.898,93 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 0,94% para 2.571,89 pontos.
As bolsas dos Estados Unidos acompanham assim a tendência negativa das principais praças europeias, que estão igualmente a ser pressionadas pelos dados que mostram que as exportações chinesas recuaram 4,4%, em dezembro, na maior queda dos últimos dois anos, evidenciando o abrandamento da economia e os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos.
A contribuir para o pessimismo estão também os resultados do Citigroup relativos ao quarto trimestre do ano passado. Apesar de o terceiro maior banco dos Estados Unidos ter superado as estimativas para os lucros – com um lucro por ação de 1,61 dólares – as receitas ficaram 500 milhões de dólares aquém do esperado, o que está a levar as ações a caírem 1,02% para 56,05 dólares.
Além disso, a pesar no sentimento dos investidores continua a paralisação parcial do governo norte-americano, que já está a entrar na sua quarta semana, sem sinais de entendimento para resolver o impasse.
Recorde-se que na origem do "shutdown" está a insistência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em incluir mais de 5 mil milhões de dólares no orçamento para a construção de um muro na fronteira com o México. Os democratas não aceitam incluir este financiamento e o líder da Casa Brnca também não dá sinais de estar disposto a ceder.
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