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Fed quebra Dow Jones e S&P 500 mas tecnológicas mantêm Nasdaq no verde

Depois de os novos receios em torno das tensões comerciais entre os EUA e a China terem fragilizado Wall Street na abertura, o relatório da Fed acabou por intensificar essa tendência negativa. Só o Nasdaq escapou, à conta do bom momento das tecnológicas, animadas pelos resultados robustos da Apple.

Reuters
01 de Agosto de 2018 às 21:03

O Dow Jones fechou a ceder 0,31% para 25.335,38 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,10% para 2.813,46 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,46% para 7.707,29 pontos.

O S&P 500 e o Dow, que já estavam fragilizados pelo prosseguir das tensões comerciais entre Washington e Pequim, acabaram por encerrar mesmo no vermelho, depois de a Reserva Federal ter mantido os juros mas tudo apontar que possa proceder a uma terceira subida já em Setembro.

No início do ano esperavam-se três aumentos da taxa de juro directora em 2018, mas o crescimento robusto da economia e os níveis de inflação mais próximos da meta de 2% da Fed fizeram o banco central apontar para a possibilidade de a aumentar quatro vezes este ano.

Quanto à relação EUA-China, o relato feito ontem que dava conta que Washington e Pequim estavam a envidar esforços no sentido de chegar a um acordo relativamente às tensões comerciais acabou por dar ânimo à generalidade das bolsas do outro lado do Atlântico, mas hoje a tendência mudou.

Os dois lados não avançaram nas negociações e hoje entraram em vigor novas tarifas norte-americanas sobre a importação de produtos chineses, desta vez ascendendo a 16 mil milhões de dólares – o que perfaz os "prometidos" 50 mil milhões depois de em inícios deste mês terem sido impostas taxas adicionais sobre os produtos de Pequim no valor de 34 mil milhões de dólares (medida que teve retaliação, em igual medida, pelas autoridades chinesas, o que levou a que Donald Trump elevasse ainda mais o nível das suas ameaças).

Já o sector tecnológico voltou a dar gás ao Nasdaq, tal como ontem, muito à conta da Apple. Na terça-feira antecipavam-se resultados trimestrais robustos para a tecnológica liderada por Tim Cook, o que veio a confirmar-se depois do fecho da sessão bolsista.

Hoje, a Apple continuou a ganhar terreno e estabeleceu um recorde de fecho, nos 201,50 dólares [durante a sessão marcou um máximo histórico nos 201,76 dólares], estando assim muito perto de atingir uma capitalização bolsista de um bilião de dólares – marco nunca antes alcançado por qualquer cotada. Basta a fabricante de iPhones atingir os 206,49 dólares para lá chegar.

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