pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Fundo soberano da Noruega pede uma reforma urgente dos mercados de capitais europeus

O fundo petrolífero da Noruega, que gere 1,9 biliões de dólares, é o maior proprietário individual de ativos europeus. Mas a percentagem de ações europeias no total dos ativos caiu de 26% para 15% na última década.

O Norges Bank detém, em média, 2,5% do capital de todas as empresas cotadas na Europa.
O Norges Bank detém, em média, 2,5% do capital de todas as empresas cotadas na Europa. Bloomberg
Negócios 09 de Junho de 2025 às 12:44

O maior fundo soberano do mundo pede uma reforma urgente do mercado de capitais da Europa, incluindo impostos harmonizados e regras de insolvência e supervisão que permitam ao continente competir com os Estados Unidos e Ásia. , Malin Norberg, líder da estratégia de mercados, anunciou que as respostas do fundo à consulta pública da Comissão Europeia relativa à integração dos mercados de capitais serão enviadas esta semana

"Um mercado que funcione bem na Europa é muito importante para nós. Parece que existe um sentimento de urgência neste momento [entre os decisores políticos]. Também o sentimos e estamos felizes com isso", disse Malin Norberg ao FT. , detendo em média 2,5% de todas as empresas cotadas no continente.

As maiores participações na Europa incluem SAP, ASML, Novo Nordisk, Nestlé e UBS. No entanto, a percentagem de ações europeias no total dos seus ativos caiu de 26% para 15% na última década, principalmente devido ao que considera ser uma queda da competitividade em comparação com os mercados acionistas dos EUA e algumas bolsas asiáticas.

O fundo enviará esta semana uma , argumentando que a integração deve ser mais ambiciosa e abordar problemas estruturais mais profundos que afetam o continente e os seus múltiplos mercados nacionais. Pede, por isso, menos diferenças nacionais em matéria de legislação sobre valores mobiliários e direito das sociedades e regimes de insolvência em toda a Europa, mas também a harmonização dos regimes fiscais, especialmente no que diz respeito à retenção na fonte, ou a simplificação das emissões de dívida.

"Partilhamos a preocupação de que os mercados europeus tenham ficado para trás em termos de dinamismo empresarial e oferta de novas oportunidades de investimento para investidores institucionais", refere a carta. "As principais barreiras incluem leis nacionais sobre valores mobiliários, leis societárias e regimes de insolvência que variam significativamente entre os Estados-Membros."

Ver comentários
Publicidade
C•Studio