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Lisboa acorda animada. Grupo EDP sobe mais de 2%

Depois de uma queda mais acentuada na segunda-feira, arrastada pelo pessimismo nos EUA pós corte de rating da Moody's, o grupo EDP volta hoje aos ganhos, impulsionado por uma revisão em alta da recomendação do Deutsche Bank. Outros dois pesos-pesados animam bolsa nacional.

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20 de Maio de 2025 às 08:23

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta terça-feira com ganhos, com o índice de referência, o PSI, a avançar 0,73% para 7.302,53 pontos, em linha com as praças europeias abertas a esta hora, que recuperam das perdas motivadas pelo contágio do corte do "rating" dos EUA pela Moody’s na sexta-feira. Das 15 principais cotadas, oito valorizavam, três perdiam e quatro mantinham-se inalteradas.

A dar força ao PSI está o grupo EDP, com a Renováveis a avançar 2,64% para 9,145 euros e a casa-mãe a subir 2,43% para 3,500 euros, depois de o Deutsche Bank ter hoje elevado a recomendação em relação às ações da energética, de manter para comprar.

Também o BCP valorizava nos primeiros minutos de negociação, avançando 0,99% para 0,6334 euros, numa altura em que o setor da banca europeu valoriza, depois de a Moody's ter cortado, na segunda-feira, os "ratings" de alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos. Entre os pesos-pesados, também a Jerónimo Martins sobe, ainda que de forma ligeira: 0,09% para 21,82 euros.

Também em alta estava a Sonae, a ganhar 1,22%, e a Mota-Engil, com uma valorização de 0,88%, depois de a casa de investimento espanhola JB Capital ter revisto em alta o preço-alvo da construtora - na segunda-feira, a empresa chegou mesmo a disparar 8% para máximos de mais de um ano após esta revisão.

A Nos e a REN também ganhavam, 0,27% e 0,17%, respetivamente.

Semapa, Navigator, Ibersol e Corticeira Amorim mantinham-se inalteradas.

A liderar as perdas estava a Galp, com uma queda de 0,75% para 13,935 euros, acompanhando os preços do petróleo, que seguem a desvalorizar, pressionados pela possibilidade de um acordo entre EUA e Irão, que poderia resultar em mais crude no mercado. Ao mesmo tempo, novos dados económicos na China apontam para uma desaceleração do consumo interno este ano. Além disso, avançam as negociações para um cessar-fogo na Ucrânia.

A desvalorizar estavam ainda os CTT (-0,43%) e a Altri (-0,16%).

Notícia atualizada

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