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Lisboa contraria perdas europeias. Mota-Engil dispara quase 5%

O PSI continuou a somar esta quarta-feira, depois de na sessão anterior ter superado a fasquia simbólica dos 7.000 pontos, num dia negativo na Europa. A construtora foi decisiva para os ganhos, que contaram também com o contributo da EDP e do BCP.

Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa
Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa Mariline Alves / Medialivre
07 de Maio de 2025 às 16:51

A bolsa de Lisboa fechou em alta ligeira esta quarta-feira, num dia negativo para maioria das principais praças europeias, com as notícias do início das negociações EUA-China a serem contrabalançadas pelos planos de novas taxas da Administração Trump sobre o setor farmacêutico.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,19% para 7.021,62 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde, depois de na sessão anterior ter superado a fasquia dos 7.000 pontos, marca que não atingia há mais de 10 anos.  

A Mota-Engil liderou os ganhos e atingiu máximos de 11 meses, disparando 4,56% para 3,946 euros, no dia em que arranca uma emissão de dívida da construtora e depois de ter sido conhecido na terça-feira, que vai receber 53 milhões de euros do Estado colombiano a título de indemnização.

Os pesos pesados EDP e BCP também contribuíram para os ganhos do índice, embora com subidas menos expressivas, com a elétrica a somar 0,86% para 3,30 euros e o banco a ganhar 0,96% para 0,592 euros. Na terça-feira, a Autonomous Research subiu o preço-alvo do BCP para 0,68 euros, continuando a recomendar a compra das ações.  

Já no retalho, um dos setores mais penalizados a nível europeu nesta sessão, a Sonae SGPS somou 1,77% para 1,150 euros e a Jerónimo Martins estabilizou nos 21,34 euros.

Ainda no vermelho, destaque para a EDP Renováveis, que liderou as perdas ao cair 2,83% para 8,08 euros, seguida da Nos, que cedeu 1,50% para 3,61 euros. A telecom comunicou ao mercado na terça-feira uma queda dos lucros de 13% para 59 milhões de euros.

Nota também para a Corticeira Amorim, que recuou 0,91% para 7,62 euros, depois de esta manhã ter dado conta de uma subida de 2,1% nos lucros do primeiro trimestre, ainda que tenha registado uma descida nas vendas.

A Galp também fechou abaixo da linha de água, num dia em que os preços do petróleo caem mais de 1% nos mercados internacionais. A petrolífera desceu 0,18% para 13,74 euros.   

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