Lisboa fecha no vermelho castigada por Sonae e elétricas
A bolsa portuguesa contrariou os ganhos da maioria das principais praças europeias, pressionada pela Sonae e pela família EDP. A maior queda do dia, contudo, pertenceu à Greenvolt.
Num dia em que as principais bolsas europeias seguem no verde, Lisboa destoou e fechou em queda. Das 16 cotadas do principal índice nacional, apenas cinco encerraram com saldo positivo, enquanto as restantes 11 terminaram a jornada no vermelho.
O PSI cedeu 0,55%, para os 6.056,56 pontos, pressionado principalmente pela Sonae e pelo grupo EDP.
A retalhista liderada por Cláudia Azevedo reportou ontem, após o fecho da sessão, uma quebra de 38% nos lucros trimestrais, o que ficou abaixo das expectativas do mercado. As ações da Sonae caíram 2,22% esta quinta-feira, para os 0,9455 euros, mínimo de três meses.
Já na família EDP, o braço das renováveis perdeu 1,84%, para 19,71 euros, tendo a casa-mãe recuado 1,53%, até aos 4,751 euros.
A maior queda do dia, contudo, pertenceu à Greenvolt, que tombou 3,01%, para os 6,435 euros.
Ainda do lado das quedas, o BCP deslizou 0,18%, para os 0,2274 euros.
A impedir maiores perdas do PSI estiveram, principalmente, a Jerónimo Martins e a Galp. A dona do Pingo Doce avançou 0,8%, para os 22,76 euros, enquanto a petrolífera subiu 0,56%, até aos 10,8 euros.
O dia foi também positivo para as papeleiras: a Navigator ganhou 1%, para 3,434 euros, e a Altri subiu 0,8%, fechando a valer 4,05 euros.
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