Lisboa fecha no vermelho com BCP a tombar 3,5% pressionado por Itália
A bolsa portuguesa encerrou em terreno negativo, em linha com as congéneres europeias, num dia em que o setor da banca foi pressionado pelo anúncio de Itália de um imposto de 40% sobre os lucros extraordinários dos bancos.
A bolsa nacional terminou no vermelho a sessão desta terça-feira, sendo, contudo, a praça europeias menos castigada. O setor da banca foi particularmente penalizado após a Moody’s ter cortado o "rating" de vários bancos de pequena e média dimensão nos EUA e de Itália ter anunciado um imposto de 40% sobre os lucros extraordinários da banca.
O PSI deslizou 0,08%, para os 6.035,66 pontos, com 10 cotadas no verde, quatro em queda e duas - Mota-Engil e REN - inalteradas.
A pressionar o índice nacional esteve principalmente o BCP, que caiu 3,54%, para os 0,2423 euros. O banco liderado por Miguel Maya acompanhou o desempenho negativo da banca europeia.
Ainda pela negativa, a Ibersol perdeu 1,47%, fechando nos 6,7 euros, enquanto os CTT deslizaram 0,14%, até aos 3,445 euros, e a Altri cedeu 0,05%, terminando o dia nos 4,2 euros.
A impedir que a queda em Lisboa fosse mais acentuada esteve o setor energético. A Greenvolt foi mesmo líder nas subidas ao ganhar 1,2%, para os 6,31 euros. Mas o maior contributo veio da família EDP, com a EDP Renováveis a avançar 1,15%, até aos 17,14 euros, e a casa-mãe a subir 0,87%, fechando nos 4,155 euros.
Também outro dos pesos pesados, a Jerónimo Martins, permitiu atenuar as perdas do PSI. A dona do Pingo Doce valorizou 0,83%, para os 24,4 euros.
Nota ainda para a Galp, que subiu 0,12%, fechando a valer 12,11 euros.
Mais lidas