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Lisboa incapaz de acompanhar ganhos na Europa com grupo EDP a pressionar

A bolsa nacional foi a única a terminar o dia no "vermelho" entre os pares na Europa. A subida de mais de 1% do BCP foi incapaz de compensar a perdas de 12 empresas no PSI-20.

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euronext bolsa lisboa Miguel Baltazar
16 de Setembro de 2021 às 16:39

A valorização quase isolada do BCP não foi suficiente para manter a bolsa nacional acima da "linha de água", num dia em que o grupo EDP voltou a perder gás, à boleia da crise de energia que atravessa toda a Europa. O índice PSI-20 terminou a sessão desta quinta-feira a desvalorizar 0,20% para os 5.337,34 pontos, contrariando os ganhos registados em todas as restantes praças do "velho continente". 

O banco liderado por Miguel Maya foi uma das poucas (4) empresas que conseguiram terminar o dia em alta, com uma subida de 1,56% para os 13,05 cêntimos por ação. Mas este desempenho chegou a ser maior durante o dia com uma valorização bem acima dos 3%. 

Na quarta-feira, o o CEO do banco polaco do BCP, João Brás Jorge, deu uma entrevista à agência noticiosa do país, a PAP, assegurando que o Bank Millennium continua a trabalhar para alcançar acordos extra-judiciais com os seus clientes relativamente aos créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira, em particular francos suíços.

Outra das empresas que se fixou em terreno positivo foi a Galp Energia, com uma subida de 0,62% para os 8,40 euros por ação, beneficiando com a subida recente dos preços do petróleo. Apesar de hoje, tanto o Brent como o norte-americano WTI estarem a corrigir, ontem chegaram a atingir máximos desde julho, após quatro dias seguidos em alta. 

Do outro lado da barricada, estiveram 12 empresas em queda, onde se destacam as duas cotadas do grupo EDP, que tiveram perdas em torno de 1%. A EDP desvalorizou 1,28% para os 4,64 euros por ação, enquanto que a EDP Renováveis perdeu 0,64% para os 21,72 euros. Esta foi a tendência registada também nas restantes empresas do setor, numa altura em que a Europa atravessa uma crise nos preços de energia. A espanhola Iberdrola atingiu mínimos de mais de um ano.

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