A bolsa de Lisboa fechou novamente em baixa esta quarta-feira, numa sessão maioritariamente de perdas a nível europeu, sob pressão das construtoras e das energéticas.      

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,89% para 8.018,62 pontos, com 12 dos seus 15 títulos no vermelho, registando a segunda sessão de perdas consecutiva.

A Galp voltou a pressionar o índice, mas conseguiu travar as perdas de quase 15% da sessão anterior, motivadas pelo anúncio da venda de metade da participação que a petrolífera portuguesa detinha no projeto da Namíbia.

A cotada perdeu 2,40% para 14,44 euros, depois de várias casas de investimento terem revisto em baixa as perspetivas para as ações.   

Ainda na energia, a EDP Renováveis cedeu 1,93% para 11,69 euros, enquanto a EDP recuou 1,20% para 3,78 euros.

As construtoras também focaram entre as principais perdas. A Teixeira Duarte recuou 6,02% para 0,624 euros, liderando a tabela vermelha, enquanto a Mota-Engil perdeu 2,22% para 4,756 euros. A Mota viu o “fair value” revisto para 6,60 euros pelo CaixaBankBPI.

Pela positiva, destaque para a Sonae, que valorizou 0,88% para 1,60 euros, depois de ter apresentado um plano de investimentos que prevê investir 1.000 milhões, abrir mais 100 lojas e somar 3.000 trabalhadores.

Contudo, foram os CTT a liderar os ganhos. Os correios somaram 2,06% para 7,44 euros.