Lisboa lidera ganhos na Europa com energia da EDP
As elétricas impulsionaram o PSI num dia positivo na Europa, mas foi a Mota-Engil a liderar novamente os ganhos. Quase todas as cotadas fecharam no verde, com exceção da Galp e da Ibersol.
A bolsa de Lisboa superou os ganhos das principais praças europeias esta terça-feira, que valorizaram com a perspetiva de negociações sobre a guerra na Ucrânia para pôr fim ao conflito.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,75% para 7.376,68 pontos, com 13 dos seus 15 títulos no verde, liderada pelos ganhos da Mota-Engil e do grupo EDP.
As elétricas foram beneficiadas por um aumento do preço-alvo e da recomendação pelo Deutsche Bank, além de uma melhoria das perspetivas para o setor das renováveis nos EUA. A EDP valorizou 2,99% para 3,512 euros e a EDPR ganhou 4,11% para 9,26 euros.
O banco alemão prevê agora que a EDP cresça até aos 3,70 euros nos próximos doze meses e a Renováveis até aos 10 euros.
A liderar a tabela, esteve a Mota-Engil, que no dia anterior tinha já disparado 10%, impulsionada por uma revisão em alta das perspetivas para o EBITDA pela JB CApital devido ao aumento dos projetos em carteira em África. A construtora ganhou 4,88% para 4,77 euros, continuando a negociar em máximos de pouco mais de um ano.
Numa sessão de ganhos quase generalizados, destaque ainda para o BCP, que valorizou 1,37% para 0,6354 euros no dia antes de apresentar resultados do primeiro trimestre. Isto apesar de o Intesa Sanpaolo ter revisto o preço-alvo do banco para 0,58 euros e mantido a recomendação de vender.
O retalho registou igualmente uma sessão positiva, com a Jerónimo Martins a ganhar 0,37% para 21,90 euros, enquanto a Sonae subiu 2,26% para 1,174 euros.
Apenas a Ibersol e a Galp não fecharam com ganhos, com a operadora de restaurantes de fast food a estabilizar nos 9,18 euros e a petrolífera a descer 0,04% para 14,025 euros, num dia em que o crude desce nos mercados internacionais.
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