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Novos acordos, novos recordes. Wall Street brilha como nunca

As bolsas norte-americanas terminaram a sessão em máximos de fecho e, no caso do S&P 500, em recordes intradiários. O sentimento foi impulsionado pelo acordo dos EUA com o Japão e um entendimento com a UE mais próximo.

Wall Street
Wall Street AP
23 de Julho de 2025 às 21:16

Wall Street está em máximos históricos. As bolsas norte-americanas terminaram mais uma negociação pintadas de verde, isto depois de os EUA terem fechado mais um grande acordo comercial e de a Casa Branca estar perto de chegar a tréguas com o seu maior parceiro, a União Europeia. 

nas palavras do Presidente dos EUA, Donald Trump, impõe uma taxa de 15% sobre os produtos importados da nação nipónica. O gigante asiático comprometeu-se ainda a investir 550 mil milhões de dólares nos EUA.  

O anúncio parece ter sido uma alavanca para as negociações entre os EUA e a Comissão Europeia, que reuniram esta qiarta-feira. que deverá implicar tarifas de 15%, assim como o Japão, sobre as importações europeias. 

O objetivo é só um: evitar as tarifas recíprocas mais elevadas da Casa Branca a partir de agosto. No caso do Japão seriam de 25% e de Bruxelas de 30%, segundo as cartas enviadas por Donald Trump aos responsáveis das duas economias. "À medida que vemos os acordos serem fechados, o mercado vai respirar de alívio cada vez que este problema ficar um pouco mais para trás", disse Nicholas Colas, cofundador da DataTrek Research, em declarações à Bloomberg. "Temos agora dois pontos positivos: primeiro, a economia ainda saudável e, segundo, estamos a fechar acordos", acrescentou.

Ora, com o sentimento de incerteza a levantar e o apetite pelo risco a voltar ao mercado, as ações norte-americanas bateram recordes. O S&P 500 brilhou, com recordes intradiários e de fecho. Durante o dia chegou aos 6.356,86 pontos, o valor mais elevado de sempre, tendo no fecho chegado os 6.358,91 pontos depois de uma subida de 0,78%O Nasdaq Composite fechou em máximos de sempre, ao subir 0,61% para 21.020,02 pontos, à semelhança do Dow Jones, que no fim da sessão chegou ao recorde de 45.010,29 pontos. 

O foco dos investidores está ainda na "earnings season" norte-americana. À espera dos resultados trimestrais da Alphabet e da Tesla - que prometem agitar as águas do mercado -, os investidores estiveram a reagir às contas de outras cotadas. A dona da Google perdeu 0,5% e a empresa fundada por Elon Musk fechou praticamente inalterada, em 332 dólares por ação. Noutras "sete magníficas", a Nvidia ganhou 2% e a Amazon valorizou 0,3%. 

Bastou uma subida de pouco mais de 1,5% para que a Capital One Financial fechasse em recorde, depois de ter divulgado resultados considerados "promissores" pelos analistas. 

Já a Texas Instruments, uma fabricante de semicondutores para produtores de automóveis e equipamentos industriais, alimentou os receios de que o aumento da procura impulsionada pelas tarifas seja de curta duração. Uma previsão abaixo do esperado, combinada com uma vídeoconferência que não convenceu os analistas, fez com que as ações caíssem mais de 13%. Por contágio, outras empresas do setor, como a Analog Devices e a ON Semiconductor também cederam, em 3% e quase 5%, respetivamente.

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