PSI fecha no vermelho com energia a pressionar
Numa sessão mista a nível europeu, com a pressão vinda de França, o índice nacional interrompeu quatro sessões de ganhos. Disparo de mais de 5% da Mota-Engil foi insuficiente para colocar o índice no verde.
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta terça-feira, interrompendo quatro sessões de ganhos, numa sessão em que a instabilidade política e orçamental em França pesou nos mercados europeus.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,75% para 8.116,60 pontos, com 11 dos seus 16 títulos no vermelho, recuando face a máximos de cerca de 15 anos.
O índice foi pressionado pelos pesos pesados da energia, com a EDP a recuar 1,58% para 4,107 euros, a Galp a perder 1,31% para 16,98 euros e a EDP Renováveis a descer 1,28% para 12,34 euros. O grupo EDP recuou apesar de o HSBC ter revisto em alta o preço-alvo de ambas as cotadas, mas mantendo a recomendação em "comprar".
Entre as principais perdas, situou-se também a Navigator, com uma descida de 1,46% para 3,104 euros. Destaque ainda para os recuos de mais de 1% dos CTT, Nos e Sonae. Os correios perderam 1,24% para 7,16 euros, a telecom desceu 1,05% para 3,785 euros e a retalhista recuou 1,02% para 1,354 euros.
O BCP também pressionou, numa sessão em que a situação em França penalizou especialmente a banca europeia. O banco desceu 0,90% para 0,7502.
Do lado dos ganhos, destaque para a Mota-Engil, que disparou 5,49% para 5,48 euros, ainda a capitalizar os contratos de 735 milhões que assinou no Brasil com a Petrobras. Ainda no setor da construção, a Teixeira Duarte acelerou 3,77% para 0,55 euros.
O único peso pesado a fechar no verde foi a Jerónimo Martins, que subiu 0,29% para 20,78 euros, apesar de o Grupo Santander ter voltado a cortar preço-alvo da retalhista, desta feita para 24 euros.
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