Resultados acima do esperado levam Nvidia a máximos históricos
A fabricante de chips norte-americana viu as ações atingirem o valor mais alto de sempre esta quinta-feira ao tocarem nos 502,30 dólares.
Os ventos continuam a soprar a favor da Nvidia. A fabricante de chips viu as ações atingirem o valor mais alto de sempre esta quinta-feira ao tocarem nos 502,30 dólares, o que representa uma valorização de 6,55% face à cotação do fecho de ontem (471,16 dólares).
Na base da subida em bolsa estão resultados trimestrais acima do esperado. A empresa faturou 13,51 mil milhões de dólares no seu segundo trimestre fiscal, que terminou a 30 de julho, o que representa um crescimento de 101% face ao mesmo período do ano anterior e de 88% face ao primeiro trimestre.
Os analistas ouvidos pela Bloomberg apontavam para que as receitas se situassem nos 11,04 mil milhões de dólares.Os dados apresentados pela fabricante de semicondutores sinalizaram que a procura por "chips" usados na inteligência artificial mantém-se robusta, o que está a dar um novo ímpeto às ações das empresas ligadas a este setor.
A Nvidia segue agora a negociar com ganhos mais ligeiros, estando a subir 2,57% para os 483,26 dólares. Desde o início deste ano, a empresa viu a valorização bolsista aumentar em 231,19% para mais de 1,19 biliões de dólares.
Lucros da Nvidia mais do que quintuplicaram
Também os lucros da Nvidia subiram a pique face ao segundo trimestre fiscal de 2022. A empresa viu os resultados líquidos aumentarem 422% para os 6.740 milhões de dólares.
A margem bruta, por sua vez, ascendeu a 70,1%, valor que compara com os 43,5% no período homólogo e com os 64,6% registados no primeiro trimestre do presente exercício. E se as contas do último trimestre foram boas, as do próximo deverão ser ainda melhores. Pelo menos é essa a expectativa da empresa liderada por Jensen Huang, fundador e CEO da fabricante de chips, que disse esperar receitas de 16 mil milhões de dólares, com uma margem de erro de 2%, para o trimestre atual - que corresponde ao seu terceiro.
A margem bruta, por sua vez, ascendeu a 70,1%, valor que compara com os 43,5% no período homólogo e com os 64,6% registados no primeiro trimestre do presente exercício.
E se as contas do último trimestre foram boas, as do próximo deverão ser ainda melhores. Pelo menos é essa a expectativa da empresa liderada por Jensen Huang, fundador e CEO da fabricante de chips, que disse esperar receitas de 16 mil milhões de dólares, com uma margem de erro de 2%, para o trimestre atual - que corresponde ao seu terceiro.
Mais lidas