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Tecnológicas animam Wall Street e Apple recupera o trono de cotada mais valiosa por alguns segundos

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas sobretudo pelo bom desempenho do setor tecnológico, enquanto se aguardava pelas contas da dona da Google.

Wall Street mercados bolsas operadores
Wall Street mercados bolsas operadores EPA
04 de Fevereiro de 2019 às 21:07

O Dow Jones encerrou somar 0,70% para 25.239,37 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,68% para 2.724,87 pontos.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite registou uma subida de 1,15% para 7.347,54 pontos.

As bolsas do outro lado do Atlântico mantiveram assim a tendência positiva registada nas últimas sessões, hoje muito à conta do setor tecnológico, com destaque para a Apple, Google e Microsoft.

Tratou-se da quarta sessão consecutiva de subidas em Wall Street.

As cotadas das tecnologias tiveram uma boa performance neste arranque de semana, animadas também pelo facto de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter dito que as conversações comerciais entre os EUA e a China estão a "correr muito bem".

O setor tecnológico é bastante sensível ao tema das tensões comerciais, uma vez que uma parte significativa das suas receitas provém da China.

Os investidores aguardavam pelos resultados da Alphabet, dona da Google, a serem reportados após o fecho da sessão.

Na sessão de hoje, a Apple recuperou momentaneamente o seu título de cotada norte-americana mais valiosa, superando a Microsoft e a Amazon.com, com a Alphabet muito perto deste trio em termos de capitalização bolsista.

Com a Microsoft e a Apple a ganharem perto de 3%, o valor de mercado da empresa da maçã foi durante alguns segundos de 806,6 mil milhões de dólares, superando em 200 milhões o da Microsoft e em 1,2 mil milhões o da Amazon.

A Microsoft rapidamente recuperou o seu lugar cimeiro no pódio (811,26 mil milhões de capitalização bolsista no fecho), mas a Apple terminou a valer mais (807,49 mil milhões de dólares) do que a Amazon (802,29 mil milhões).

A General Motors, por seu lado, terminou com um ganho ligeiro de 0,34% para 38,93 dólares, depois de anunciar que vai dispensar 4.000 trabalhadores no âmbito da sua última ronda de uma reestruturação anunciada em finais de novembro passado e que acabará por emagrecer a sua força de trabalho na América do Norte, composta por 54.000 funcionarios, em 15%.

A maior fabricante automóvel dos EUA anunciou em novembro que reduziria um total de cerca de 15.000 empregos e cessaria a produção em cinco fábricas da América do Norte. Os cortes incluíam a eliminação de cerca de 8.000 trabalhadores (o corresponde a 15%).

O mercado está também à espera do discurso sobre o Estado da União, que Trump irá proferir amanhã no Congresso.

O chefe da Casa Branca deverá deixar pistas sobre a política comercial dos Estados Unidos e outros assuntos em destaque nos mercados.

O discurso do Estado da União deveria ter sido proferido a 29 de Janeiro, mas foi adiado uma semana devido aos atrasos decorrentes da paralisação dos serviços públicos a nível federal ("shutdown").

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