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Wall Street dividida entre ganhos e perdas. Dados puxam por dois cortes da Fed

As principais bolsas norte-americanas regressaram a uma negociação "morna", após o otimismo sentido no início da semana com o acordo comercial entre os EUA e a China. Os investidores avaliam a política monetária e os resultados trimestrais das gigantes norte-americanas.

Seth Wenig / AP
15 de Maio de 2025 às 21:11

O otimismo perdeu-se a meio da semana. Wall Street terminou a sessão desta quinta-feira sem rumo definido, apenas com o Nasdaq Composite a mergulhar no vermelho, numa altura em que o "rally" desencadeado pelo acordo comercial entre os EUA e a China perde força e surge agora alguma cautela entre os investidores. 

O mercado avalia ainda os dados das vendas do retalho, do índice de preços no produtor e mais resultados trimestrais das empresas norte-americanas. O crescimento das vendas a retalho dos EUA desacelerou em abril, enquanto um relatório do Departamento do Trabalho revelou que o índice de preços no produtor (IPP) caiu mais do que os economistas previam. 

Os dados podem dar motivos à Reserva Federal para abrir portas a mais cortes nas taxas de juro em 2025. O mercado prevê uma descida da Fed em setembro e outra em dezembro.

A subir pelo quarto dia consecutivo, o S&P 500 ganhou 0,41% para 5.916,93 pontos, o industrial Dow Jones somou 0,65% para 42.322,75 pontos. Em contracilo, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,18% para 19.112,32 pontos.

Entre os principais movimentos empresariais, o destaque vai para a UnitedHealth, que mergulhou 11% após o Departamento de Justiça dos EUA ter aberto uma investigação criminal sobre a empresa por possível fraude na Medicare. A seguradora afirmou não ter sido notificada sobre a investigação criminal pelos promotores federais.

Já a Walmart cedeu 0,42% depois de anunciar que terá de aumentar os preços ainda este mês devido ao impacto das tarifas, mesmo com as vendas a superarem as expectativas no primeiro trimestre. 

Em contraciclo, a Cisco Systems ganhou 5% depois de ter aumentado as previsões anuais, impulsionadas pelo "boom" da inteligência artificial, e após ter nomeado Mark Patterson como novo CFO.

Também a Foot Locker escalou 85% após a rival Dick's Sporting Goods ter chegado a acordo para adquirir a retalhista por 2,4 mil milhões de dólares.

Nas tecnológicas, a Meta Platforms, dona do Facebook, cedeu 2,5% após ter informado que estava a atrasar o lançamento do modelo de inteligência artificial de referência, o "Behemoth". A Amazon também registou a mesma desvalorização. Ambas pesaram no índice Nasdaq. 

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