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Wall Street luta para ficar à tona após novo prazo para tarifas

Os principais índices norte-americanos terminaram a sessão sem tendência definida, apenas com o Nasdaq Composite a conseguir pequenos ganhos.

Wall Street.
Wall Street. AP
08 de Julho de 2025 às 21:10

As bolsas norte-americanas voltaram a cair para terreno negativo esta terça-feira, numa sessão bastante volátil, à exceção do Nasdaq Composite, depois de Donald Trump e ter reiterado que não vai estender esta data.

Apesar de os índices terem lutado para ficar à tona, ainda há esperança de que o Presidente dos EUA esteja aberto a mais negociações comerciais. 

No entanto, a reação dos mercados financeiros foi silenciosa. "As notícias sobre a guerra comercial estão a recuperar o ímpeto, mas isso não significa que vamos repetir o que aconteceu em finais de março e inícios de abril", disse Bret Kenwell, da eToro, à Bloomberg, referindo-se ao "Dia da Libertação". 

O S&P 500 perdeu 0,07% para 6.225,52 pontos e o industrial Dow Jones caiu 0,37% para 44.240,76 pontos. Em contraciclo, o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,03% para 20.418,46 pontos. 

Esta terça-feira, o Bank of America reviu em alta a meta do S&P 500 para o final do ano de 5.600 para 6.300 pontos. O Goldman Sachs está mais otimista e aponta agora para os 6.600 pontos, o que implica uma valorização de 1% e 6%, respetivamente, face ao valor do último fecho de 6.229,28 pontos.

“Embora as tarifas devam permanecer elevadas, em comparação com os níveis estabelecidos no início do ano, tal como o risco principal, acreditamos que a taxa efetiva dos EUA deverá rondar os 15% no final do ano”, afirmou Ulrike Hoffmann-Burchardi, da UBS Global Wealth Management. O valor “seria um obstáculo ao crescimento, mas não o suficiente para desencadear uma recessão”, acrescentou.

Ainda esta terça-feira, Trump disse durante uma reunião do Executivo transmitida em direto pela Casa Branca, de que a carta destinada à União Europeia chegará dentro de dois dias, mas ainda abriu portas a mais conversações. "Uma carta é um acordo", considerou o Presidente. Também a tarifa aplicada ao Japão, de 25%, pode vir a sofrer alterações, já que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, está a planear uma viagem ao país asiático. 

Após a Casa Branca ter ameaçado impor uma tarifa de 50% às importações de cobre, fazendo o metal industrial disparar para máximos históricos, os produtores do "metal vermelho" recuperaram terreno. A Freeport-McMoran, por exemplo, avançou 3,2%.

Nas tecnológicas, a Amazon cede 1,8% depois de as vendas do Prime Day da empresa terem caído quase 14% nas primeiras quatro horas do evento em comparação com o início da venda do ano passado. 

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