A imprevisibilidade com o impacto da pandemia da covid-19 na atividade das empresas motivou reações distintas por parte das cotadas portuguesas na remuneração dos seus acionistas. Na altura em que o mundo estava no "grande confinamento", várias empresas (como o BCP e os CTT) recuaram, logo, na intenção de pagar dividendos, e outras (como a Nos e a Altri) reduziram o valor. A maioria das cotadas (como a EDP e a REN) manteve intacta a sua política de dividendos e também houve companhias que optaram por esperar para ver. A Corticeira Amorim realizou a assembleia-geral "fora de tempo" e acabou por pagar o dividendo regular, mas não distribuir o extraordinário (habitualmente pago na segunda metade do ano).