BPI corta preço-alvo do BCP mas recomenda “comprar”. Potencial de subida é de 40%
O BPI/CaixaBank cortou o preço-alvo do BCP em três cêntimos, mas melhorou a recomendação para as acções, baseado na redução dos activos não rentáveis, que deverá impulsionar os resultados do banco nos próximos anos.
PUB
Focando-se já nas perspectivas para 2019, os analistas do BPI cortaram o preço-alvo do banco liderado por Miguel Maya de 37 para 34 cêntimos, o que tem implícito um potencial de valorização de 40%, tendo em conta a cotação actual (24,28 cêntimos). Já a recomendação foi melhorada de "neutral" para "comprar".
Na nota de análise, o BPI destaca que os resultados do terceiro trimestre "superaram as expectativas", suportados pelo aumento do crédito, pela diminuição dos custos de financiamento e pelos rendimentos do portefólio de obrigações.
Por outro lado, com uma redução de 1,4 mil milhões de euros dos activos não rentáveis nos primeiros nove meses do ano, os analistas acreditam que o BCP ultrapassará a sua meta de 1,5 mil milhões de euros para o conjunto do ano. Na mesma linha, deverá cumprir o objectivo de 3 mil milhões até 2021, sendo que uma "grande venda que acelerasse o processo seria um catalisador".
PUB
Assim, um maior potencial de subida para o BCP poderá decorrer "de subidas nos juros e/ou um grande venda de activos imobiliários", referem os analistas.
O BPI também melhorou as estimativas para os lucros por acção em 2018 e 2019 em 1% e 5%, respectivamente, sobretudo devido aos menores custos de financiamento em Portugal.
As acções do BCP estão a valorizar 0,79% para 24,28 cêntimos.
PUB
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
Mais lidas
O Negócios recomenda