BPI corta “target” da Sonae mas dá um potencial de subida de 30%
O BPI emitiu uma nota de análise onde reavalia a Sonae SGPS, considerando que os resultados estão a passar por um período interessante, num ambiente em que "as perspectivas macro devem continuar" a impulsionar o consumo das famílias.
Além deste contexto positivo, "um potencial IPO [oferta pública inicial] do retalho pode estabelecer uma avaliação de referência acima das actuais expectativas do mercado", sublinham os analistas José Rito e Bruno Bessa, que assinam a nota de análise.
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De uma forma geral o contexto é positivo para a Sonae. "A principal resistência tem sido o desempenho das acções da Nos", que está a perder quase 12% desde o início do ano, tendo chegado a tocar no valor mais baixo desde Novembro de 2014. A Nos é detida em 52,15% pela ZOPT, uma empresa controlada pela Kento, de Isabel dos Santos, e pela Sonaecom.
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Esta última questão é a justificação para que o BPI tenha cortado a avaliação da Sonae SGPS em cinco cêntimos, para 1,45 euros. Um valor que, ainda assim, confere às acções um potencial de subida de 30,16% face à actual cotação (1,114 euros). E é este potencial que, por sua vez, justifica a recomendação de "comprar".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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