Resultados sem surpresas dão ganhos ligeiros às acções da Sonae

As acções da Sonae estão a ganhar menos de 0,5%, depois de a empresa ter apresentado resultados em linha com o esperado, que os analistas consideram positivos.
paulo azevedo pauperio sonae
Paulo Duarte
Rita Faria 19 de Maio de 2017 às 10:42

As acções da Sonae estão a negociar em alta ligeira, na bolsa de Lisboa, depois de a empresa ter revelado ontem os seus resultados trimestrais, que não trouxeram surpresas para os analistas.

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Os títulos ganham 0,33% para 92,3 cêntimos, depois de terem chegado a valorizar um máximo de 2,07% para 93,9 cêntimos.

 

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A empresa co-liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério fechou os primeiros três meses deste ano com lucros de oito milhões de euros, uma descida de 72% face ao período homólogo, que se justifica pelos ganhos não recorrentes que impactaram os resultados do primeiro trimestre de 2016. O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) caiu 47,7% para 62 milhões de euros, enquanto as vendas aumentaram 6%, para 1,278 mil milhões de euros.

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Numa nota de análise divulgada esta sexta-feira, o CaixaBI destaca que as vendas "estiveram alinhadas com as nossas estimativas", enquanto a margem EBITDA da Sonae MC "foi ligeiramente inferior".

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"A Sonae teve um trimestre são, não se afastando das nossas expectativas e conseguindo aumentar vendas, sem intensificar a agressividade comercial que tem caracterizado os resultados da Sonae ao longo dos últimos trimestres", resumem os analistas da unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos, acrescentando que não esperam "um impacto significativo" no preço da acção no curto prazo.

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Já o Haitong sublinha que as operações de retalho superaram ligeiramente as projecções, o que leva os analistas a reiterarem a retalhista na sua lista de balas de prata, com um preço-alvo de 1,08 euros por acção. Considerando a cotação actual (92,3 cêntimos), esta avaliação traduz um potencial de valorização de 17%.

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Também para os analistas do BPI, os resultados foram pouco acima do esperado, levando-os a confirmar a sua visão positiva para a empresa.

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"Os resultados foram ‘ok’, as indicações sobre a evolução do LfL até Abril são positivas e os recentes dados macroeconómicos têm mostrado um forte pano de fundo em Portugal. Reforçamos, por isso, a nossa visão positiva", lê-se num anota de análise do BPI a que o Negócios teve acesso.

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Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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