Juros da casa caem pelo 18.º mês. Ficam em 3,385% em julho
Os juros do crédito da casa voltaram a cair em julho, pelo 18.º mês consecutivo. A taxa implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,385%, traduzindo uma descida de 9,4 pontos-base (p.b.) face a junho, quando tinha ficado em 3,479%.
A diminuição tem vindo a acontecer há um ano e meio em reação ao alívio da Euribor, o indexante usado para calcular a prestação dos créditos com taxa variável. Desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (nos 4,657%), a redução acumulada da taxa implícita do conjunto dos contratos é já de 127,2 pontos-base.
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Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,951% em junho para 2,897% em julho, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Neste caso, o pico foi atingido em outubro de 2023 e, desde então, verificou-se uma quebra de 148,3 pontos-base.
Assim, a prestação média fixou-se em 394 euros em julho, valor idêntico ao mês anterior, traduzindo uma descida de 11 euros comparativamente a julho de 2024. Do valor da prestação, 202 euros (51%) correspondem a pagamento de juros e 192 euros (49%) a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros, fixando-se em 636 euros (subida de 3,9% face ao mesmo mês do ano anterior).
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O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 593 euros comparativamente ao mês anterior, elevando-se a 72.270 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 159.553 euros, mais 2.203 euros que em junho.
(Notícia atualizada às 11:20)
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