Malparado atinge valor mais elevado desde Novembro
As instituições financeiras nacionais tinham, no final de Abril, 15.824 milhões de euros em crédito malparado, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal esta quarta-feira, 14 de Junho. Um montante que supera os 15.670 milhões de euros registados um mês antes. Este valor é mesmo o mais elevado desde Novembro, quando ascendia a 17.583 milhões de euros.
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Os empréstimos aos particulares foram os responsáveis por este crescimento. O montante de crédito de cobrança duvidosa relativo às famílias ascendeu a 4.774 milhões de euros, mais do que os 4.467 milhões de euros de Março. Este valor representa 4,10% de todo o dinheiro emprestado às famílias.
Por segmentos, no crédito à habitação, o crédito de cobrança duvidosa ascendeu a 2.132 milhões de euros, mais do que os 2.119 milhões de euros fixados em Março. Isto significa que, do total emprestado para a compra de casa, 2,27% está dado como malparado.
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No crédito ao consumo, o crédito malparado ascendeu a 767 milhões de euros, ou 5,55% do total financiado. Já nos empréstimos para outros fins, 1.875 milhões de euros estavam registados como crédito de cobrança duvidosa, ou 21,7% do total concedido. Trata-se mesmo do valor mais elevado desde que o Banco de Portugal começou a publicar estes dados em Dezembro de 1997.
No que diz respeito às empresas, a tendência foi diferente. O montante de crédito malparado totalizou os 11.050 milhões de euros, aquém dos 11.203 milhões de euros registados um mês antes. Assim, de todo o dinheiro concedido às sociedades não financeiras, 14,8% está registado como crédito vencido.
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