Europa fecha dividida com resultados a limitarem perdas. Ryanair pula quase 5%
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.
- Corte da Moody's arrasta Ásia para o vermelho e deixa Europa indecisa
- Petróleo em queda com Ucrânia e Irão em foco
- Ouro ganha força com corte da Moody's e preocupações com economia dos EUA
- Dólar volta a negociar no vermelho após corte de rating
- Corte de rating dos EUA faz disparar juros das dívidas europeias. Portugal não escapa
- Europa engolida por pessimismo mundial após corte de rating nos EUA
- Euribor descem e a três meses para novo mínimo desde dezembro de 2022
- Wall Street negoceia no vermelho pressionada por corte de rating dos EUA
- Petróleo com perdas ligeiras de olho nas negociações sobre Ucrânia
- Corte de "rating" dos EUA pela Moody's castiga dólar
- Ouro ganha com incerteza comercial e dólar mais fraco
- Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro depois de fortes agravamentos
- Europa fecha dividida com resultados a limitarem perdas. Ryanair pula quase 5%
As bolsas asiáticas encerraram a primeira sessão da semana em território negativo, numa altura em que os investidores olham para os EUA com preocupação, depois de a Moody’s ter retirado o rating máximo ao país devido à subida da dívida pública. Já na Europa, a negociação dos futuros do Euro Stoxx 50 aponta para uma abertura praticamente inalterada.
O corte coloca a notação soberana dos EUA em Aa1, um degrau abaixo do patamar máximo de Aaa, à semelhança do que já tinham feito as duas outras principais agências de rating norte-americanas, a Fitch e a S&P.
"Esta revisão em baixa é mais simbólica do que uma mudança fundamental", começa por explicar Charu Chanana, estratega-chefe de investimentos na Saxo Markets. "Mas tem um impacto na confiança [dos mercados], especialmente com as preocupações em torno da dívida e do défice no centro das atenções. Há um risco de toda esta situação ser politizada", conclui.
Num contexto de confiança em degradação, o Hang Seng, de Hong Kong, e o CSI 300 - "benchmark" para a negociação da China continental - encerraram a sessão com quedas de 0,73% e 0,48%, respetivamente. Por sua vez, o Shanghai Composite conseguiu terminar à tona, com uma valorização pouco expressiva de 0,15%, numa altura em que novos dados económicos pintam um cenário dissonante.
A produção industrial no país acelerou mais do que o esperado pelos analistas em abril, mas o consumo privado continua a desiludir, salientando os desafios que a economia chinesa enfrenta - apesar de algum alívio nas tensões comerciais com os EUA.
Nas restantes principais praças asiáticas, os japoneses Nikkei 225 e o Topix caíram 0,54% e 0,36%, respetivamente, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,47%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 terminou com uma queda marginal de 0,15%.

O barril de petróleo está a negociar em território negativo, numa altura em que os investidores antecipam um telefonema entre Donald Trump e Vladmidir Putin, agendado para esta segunda-feira. Os dois líderes vão conversar sobre um possível acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, mas as expectativas são contidas, com o Presidente russo a acreditar que está na mó de cima.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cede a esta hora 0,67% para os 62,07 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,75% para os 64,92 dólares por barril.
Os investidores encontram-se ainda a digerir o mais recente corte no rating da dívida norte-americana. A Moody's vê uma degradação dos indicadores orçamentais no país, bem como um crescimento da dívida pública, e, por isso, decidiu retirar o estatuto de qualidade máxima à dívida soberana norte-americana. É um sinal de que Wall Street está cada vez mais preocupada com o futuro económico dos EUA.
No campo geopolítco, o Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, está determinado em continuar com o seu projeto nuclear, não cedendo às pressões norte-americanas. As tensões entre os dois países voltam, assim, a agravar-se, apesar de o líder do país do Médio Oriente não retirar as negociações em curso de cima da mesa.
"O mercado do petróleo está no limbo. Os investidores estão a tentar perceber se esta revisão em baixa da Moody's tem algum impacto no crude, numa altura em que as incertezas em torno das negociações com o Irão aumentam", explica Warren Patterson, estratega de "commodities" do ING Groep. Em relação à Ucrânia, o analista prevê que um "alívio de tensões e a retirada de algumas sanções [à Rússia]" não tenha grande impacto, uma vez que "os fluxos petrolíferos do país têm-se mantido estáveis".

O ouro arrancou esta segunda-feira a subir ligeiramente, depois de a Moody's ter cortado o rating soberano dos EUA devido ao aumento da dívida pública esta sexta-feira, retirando o estatuto de qualidade máxima (Aaa) à dívida soberana norte-americana e passando-o para Aa1.
A agência de notação justifica a histórica decisão com a degradação dos indicadores orçamentais e o crescimento da dívida pública, o que está a preocupar os mercados e a impulsionar a procura por ativos de refúgio.
O ouro segue esta segunda-feira a subir 0,83% para 3.230,14 dólares por onça. Na última semana, o metal precioso registou a maior perda semanal desde novembro devido ao alívio das tensões geopolíticas, com os Estados Unidos a chegarem a um acordo comercial com a China e Reino Unido. Tal aconteceu depois de o ouro ter conseguido ultrapassar a marca dos 3.500 dólares por onça, pela primeira vez, em abril.
As preocupações com a economia norte-americana estão a contribuir também para a subida de outros metais, como a prata e platina. A prata está a crescer 0,79% para 32,61 dólares por onça, enquanto a platina sobe 0,48% para 996,21 dólares por onça.

O corte de rating da Moody's atirou o dólar para território negativo, numa altura em que crescem as preocupações com o futuro da maior economia do mundo. Numa decisão inesperada, a agência de notação retirou o estatuto de qualidade máxima (Aaa) aos EUA, citando uma degradação dos indicadores orçamentais e o crescimento da dívida pública.
O dólar inverte, assim, a tendência positiva de negociação que vinha a registar há quatro semanas consecutivas, impulsionado pelo alívio das tensões entre os EUA e os seus parceiros comerciais - nomeadamente, a China.
Neste contexto, o euro ganha força e avança 0,67% para 1,1238 dólares, enquanto a libra sobe 0,62% para 1,3365 dólares. Por sua vez, a divisa norte-americana recua para mínimos de uma semana face à moeda nipónica, desvalorizando 0,55% para 144,90 ienes.
No domingo, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, revelou que o Presidente dos EUA vai continuar com uma postura agressiva em relação a países "que não negoceiem com o país de boa fé". A guerra comercial veio para ficar, mas o jornal britânico Financial Times noticia, esta segunda-feira, que os EUA e a União Europeia voltaram à sentar-se à mesa de negociações, após uma primeira ronda que não tinha dado frutos.
"O foco dos investidores nos riscos em torno do crescimento económico dos EUA e as políticas da sua administração continuam a ameaçar o 'status quo' dos ativos de refúgio norte-americanos", explica Mahjabeen Zaman, diretor de Forex da ANZ.
O corte de rating da dívida norte-americana por parte Moody's está a agitar o mercado obrigacionista. Num movimento que está a ser descrito como surpreendente pelos mercados, mas que segue as decisões da Fitch Ratings e da S&P Global Ratings, a agência de notação financeira decidiu retirar o estatuto de qualidade máxima à dívida soberana do país, reavivando as preocupações dos investidores com a saúde da maior economia do mundo.
Os juros das "Tresuries" norte-americanas a longo prazo dispararam mais de 6 pontos base e ultrapassaram a barreira psicológica dos 5%. O movimento coloca as obrigações do país a 30 anos no valor mais elevado desde 2023 - ano em que atingiram máximos de 5,18%, um valor que não era visto desde 2007. Por sua vez, os juros da dívida norte-americana a dez anos, maturidade de referência, avançam mais de 4 pontos base, atingindo os 4,52%.
O mercado obrigacionista europeu não está a escapar desta turbulência, com os juros das dívidas soberanas da Zona Euro a dispararem em reação a este corte. Tal como nos EUA, a maturidade mais longa é a mais afetada, mas nas obrigações a dez anos também se registam aumentos acentuados.
Os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para o continente, crescem 4 pontos base para 2,627%, enquanto as obrigações francesas avançam 4,4 pontos para 3,304%. Os juros da dívida soberana portuguesa registam a mesma movimentação, ao ascenderem até aos 3,132%, com o resultado das eleições legislativas a aparentar não ter grande impacto na negociação.
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Os principais índices europeus estão a negociar, maioritariamente, em território negativo, com o corte de rating da dívida dos EUA por parte da agência Moody's a reavivar as preocupações com o futuro económico do país - e, por conseguinte, da economia global.
O Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, recua 0,55% para 546,26 pontos, com o setor tecnológico e do retalho a registarem os piores desempenhos. Por sua vez, as ações ligadas ao setor da saúde e ao alimentar são as únicas que escapam à onda vermelha que assola, a esta hora, os mercados europeus.
Na sexta-feira, a Moody’s cortou o rating soberano dos EUA devido ao aumento da dívida pública, retirando o estatuto de qualidade máxima à dívida soberana norte-americana, num momento em que as políticas da Administração Trump estão a causar incerteza económica e comercial.
O movimento está a interromper um "rally" de recuperação das ações mundiais, depois de a política comercial agressiva de Donald Trump ter levado a um "sell-off". O mercado acionista europeu registou, na sexta-feira, a sua quinta semana consecutiva de ganhos, impulsionado por uma época de resultados mais positiva do que o esperado, e os analistas acreditam que o pessimismo sentido neste momento possa vir a dissipar - pelo menos na Europa.
"Num mundo em que os EUA estão um pouco assustadores, a Europa está entre os mercados mais atrativos em termos de diversificação", explica Pierre-Alexis Dumont, diretor de investimentos da Sycomore AM em Paris, à Bloomberg.
Entre as principais movimentações de mercado, a Ryanair dispara 3,30% para 23,15 euros, depois de a companhia aérea ter sinalizado uma procura mais robusta para o verão. Por sua vez, o BNP Paribas cresce 1,85% para 75,98 euros, após o banco francês ter anunciado um programa de recompra de ações no valor de 1,08 mil milhões de euros.
Entre as principais praças europeias, Frankfurt perde 0,16%, Paris cede 0,58%, Londres cai 0,55%, Amesterdão desvaloriza 0,67% e Milão recua 1,50%. Madrid é a única praça no verde, ao ganhar 0,05%.
A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira, no prazo mais curto para um novo minimo desde dezembro de 2022.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,075%, ficou abaixo da taxa a seis (2,120%) e a 12 meses (2,094%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 2,120%, menos 0,036 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,094%, menos 0,048 pontos do que na sexta-feira.
Também a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, recuou hoje, para 2,075%, menos 0,026 pontos e um novo mínimo desde 19 de dezembro de 2022.
Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).
A média da Euribor a três, a seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.
Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.
A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Os principais índices norte-americanos negoceiam em terreno negativo esta segunda-feira, naquela que é a primeira reação dos investidores depois de a Moody’s ter retirado o rating máximo aos Estados Unidos (EUA) devido à subida da dívida pública.
O S&P 500 desliza 0,76% para os 5.913,06 pontos, enquanto o Nasdaq Composite perde 1,04% para 19.012,15 pontos. Já o Dow Jones desvaloriza 0,46% para 42.456,71 pontos.
Na sexta-feira, a Moody's juntou-se à Fitch e à S&P Global para classificar a maior economia do mundo um degrau abaixo do patamar máximo de Aaa.
O corte na notação surge numa altura em que os legisladores norte-americanos debatem ainda mais reduções de impostos, enquanto a economia dos EUA dá sinais de abrandamento. Quanto às ações, "parece-me muito normal que o mercado precise de uma pausa e a descida da classificação da Moody's é uma boa desculpa para fazer isso mesmo", disse à Bloomberg Stephane Deo, gestor sénior de carteiras da Eleva Capital em Paris.
No plano comercial, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deixou avisos aos parceiros comerciais dos EUA, dizendo que poderiam esperar tarifas máximas se não oferecessem acordos de "boa fé".
Bessent vai a uma reunião do G7 esta semana para mais conversações, enquanto o vice-Presidente dos EUA, J.D. Vance, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se reuniram no domingo para discutir questões ligadas ao comércio.
"Resta saber se a taxa recíproca de 10% - excluindo o Canadá e o México - se manterá, ou se aumentará ou diminuirá para alguns países", referiu à Reuters Michael Feroli, economista do JPMorgan.
Esta semana, os investidores estarão atentos aos resultados da Home Depot (-1,15%) e da Target (-1,28%), duas gigantes do retalho dos EUA. Nesta linha, Trump disse no sábado que a Walmart (-1,98%) deveria "comer as tarifas" depois de a retalhista ter dito que iria ter de começar a aumentar preços devido às taxas ao comércio impostas pelos EUA.
Quanto às "big tech", a Nvidia cede 1,18%, a Microsoft ganha 0,31%, a Meta perde 1,10%, a Alphabet desvaloriza 0,59%, a Amazon desliza 0,94% e a Apple tomba 2,86%.

Os preços do petróleo seguem com leves quedas esta segunda-feira, num dia em que os "traders" aguardam, por um lado, que surjam novidades sobre as negociações para um acordo de paz na Ucrânia e, por outro, olham com preocupação para um eventual abrandamento na procura.
A pesar no sentimento dos investidores está a decisão da Moody's na passada sexta-feira de cortar o "rating" da dívida soberana dos Estados Unidos.
Este corte por parte da agência de notação financeira está a agravar os juros da dívida da maior economia mundial e poderá, em última instância, penalizar a economia e, consequentemente, a procura de crude.
A moeda norte-americana está a ceder terreno esta segunda-feira frente às principais rivais, penalizada pelo corte no "rating" da dívida soberana dos EUA por parte da Moody's, anunciado na noite da passada sexta-feira.
O euro avança 0,82% para os 1,1254 dólares, enquanto a libra esterlina ganha 0,62%, até aos 1,3366 dólares.
A moeda única europeia valoriza também 0,18% perante a divisa britânica, negociando nas 0,8420 libras, após o anúncio de um acordo de negociação entre os 27 e o Reino Unido.

Os preços do ouro sobem esta tarde, impulsionados por um dólar mais fraco, que torna o metal amarelo mais barato para detentores de outras divisas, mas também pelo aumento da procura enquanto ativo refúgio, depois de a Moody's ter baixado a notação de crédito dos EUA.
O ouro ganha a esta hora 1%, para os 3.235,620 dólares por onça.
No plano comercial, a incerteza vivida segue a dar gás ao ouro, depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, ter dito que o Presidente norte-americano, Donald Trump, irá impor tarifas ao nível decretado a 2 de abril, caso os parceiros comerciais dos EUA não negociassem de "boa fé".
Por outro lado, Trump deverá falar com o homólogo russo, Vladimir Putin, sobre a paz na Ucrânia, depois de os líderes europeus terem exigido que Moscovo aceitasse um cessar-fogo imediato para pôr fim à guerra que já perdura há mais de três anos.
Depois de o ouro ter atingido sucessivos máximos históricos e de já ter valorizado cerca de 23% até agora no conjunto do ano, apesar do recente recuo, o Goldman Sachs continua a manter a sua previsão de que o ouro se fixe nos 3.700 dólares por onça até ao final do ano, cita a Reuters, e de 4.000 dólares por onça até meados de 2026.
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha, depois de o corte de rating dos EUA por parte da Moody´s ter feito disparar os juros das dívidas europeias ao longo do dia.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram 0,3 pontos-base, para 3,085%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento manteve-se inalterada nos 3,208%.
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu 0,4 pontos-base para 3,256%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram 0,2 pontos para 2,585%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravaram-se em 1,4 pontos-base para 4,661%.
Os principais índices do Velho Continente fecharam a sessão desta segunda-feira entre ganhos e perdas, com a maioria a conseguir recuperar de uma queda registada ao longo do dia, alimentada pelo corte de rating da dívida soberana dos EUA pela agência de notação financeira Moody’s.
O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – avançou 0,13%, para os 549,98 pontos.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX subiu 0,70%, o britânico FTSE 100 ganhou 0,17%, o espanhol IBEX 35 valorizou 0,25%. Por outro lado, o italiano FTSEMIB registou a maior queda ao ceder 1,20%, o holandês AEX deslizou 0,15% e o francês CAC-40 perdeu 0,04%,
A maioria de subidas registadas durante o dia seguiu-se a uma quinta semana consecutiva de ganhos para o Stoxx 600, que segue impulsionado pelos resultados melhores do que o esperado das cotadas europeias. O índice de referência já avançou 7,5% até agora este ano, superando o desempenho do S&P 500, que ganhou 1,3% desde janeiro.
A Chocoladefabriken Lindt & Spruengli (+3,34%), a Hera (+2,02%) e a Continental (+1,69%) estavam entre 53 ações do Stoxx 600 que atingiram um máximo de 52 semanas na sessão de hoje, 19 das quais chegaram mesmo a atingir máximos históricos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
Entre os setores, o turismo registou os maiores ganhos (+0,92%), seguido das telecomunicações (+0,91%). Já o automóvel (-0,72%) e o tecnológico (-0,42%) tiveram as maiores perdas.
Entre os movimentos do mercado, destaque ainda para a Ryanair, que fechou o dia a subir quase 5% e atingiu um máximo histórico com cada ação da empresa a valer agora 23,48 euros, depois de a companhia aérea "low-cost" ter assinalado uma forte procura por viagens para este verão.
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