BLOCKCHAIN

A blockchain é a rede onde são transacionadas as criptomoedas. A tecnologia nasceu em plena crise de 2008 com o objetivo de trazer segurança a transações financeiras, apostando na descentralização dos processos. A informação circula, como o nome em inglês indica, através de uma “cadeia de blocos”.

ETHEREUM

Atualmente é a segunda criptomoeda mais popular do mundo, a seguir à bitcoin. O ativo foi desenvolvido por Vitalik Buterin, de origem russa e canadiana, e lançado em julho de 2015, tendo sido financiado através de “crowdfunding”. O código da moeda (token) na negociação é ETH. A ethereum classic é uma criptomoeda derivada da ethereum, contudo diferente.

MINERAÇÃO

A mineração é o processo de validação das criptomoedas na rede blockchain, contando que usem o protocolo “prova de trabalho”. São necessários computadores super potentes – e o processo é energeticamente muito dispendioso –, que resolvem equações complexas, recebendo criptomoedas como recompensa. A partir desse momento essas moedas passam a entrar no mercado e podem ser negociadas.

PROVA DE TRABALHO

A prova de trabalho é o protocolo de validação de criptomoedas através de mineração. Além da prova de trabalho e da prova de participação (explicada abaixo), existem ainda a prova de capacidade – quando é utilizado espaço no disco rígido para a validação –, a prova de queima – quando se tenta criar novas moedas destruindo outra –, a prova de validade – que acrescenta complexidade à mineração – e ainda a prova de checkpoint, uma validação híbrida que usa prova de trabalho e prova de participação.

PROVA DE PARTICIPAÇÃO

Através deste protocolo, os utilizadores garantem que têm um determinado montante de uma criptomoeda na sua posse. Ao serem guardiões desses ativos, recebem uma taxa. É um processo que, pelo facto de não precisar de grande esforço computacional, é muito económico em termos de tempo e energia. Foi usado pela primeira vez em 2012 pela peercoin.

FUSÃO

A fusão (ou “the merge” em inglês) é o processo, planeado desde a criação da ethereum, que implica a mudança de protocolo deste ativo de “prova de trabalho” para “prova de participação”, abrindo a porta a que mais criptomoedas optem por esta validação. Fala-se de fusão porque há dois anos que a ethereum criou uma blockchain separada, chamada “Beacon” para negociar em “prova de participação”, de forma a testar a operacionalidade do novo protocolo.