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Bolsas dos EUA encerram em terreno misto (act.)

As bolsas norte-americanas encerraram hoje em terreno misto, favorecidas pela divulgação do índice de confiança da Universidade de Michigan, que recuou menos que o esperado. O PIB cresceu 3,7% no trimestre, abaixo dos 4,3% previstos. O Dow Jones avançou 0

29 de Outubro de 2004 às 21:24

As bolsas norte-americanas encerraram hoje em terreno misto, favorecidas pela divulgação do índice de confiança da Universidade de Michigan, que recuou menos que o esperado. O PIB cresceu 3,7% no trimestre, abaixo dos 4,3% previstos. O Dow Jones avançou 0,23% e o Nasdaq perdeu 0,04%.

O Dow Jones [indu] valorizou 0,23%, para 10.027,25 pontos e o Nasdaq [ccmp] recuou 0,04%, para 1.974,99 pontos.

O índice de confiança dos consumidores norte-americanos, medido pela Universidade de Michigan, recuou para 91,7 pontos, este mês, face a 94,2 pontos em Setembro. Esta queda foi menor do que a esperada pelos analistas consultados pela Bloomberg já que estes esperavam um declínio para os 88 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA aumentou a um ritmo anual de 3,7% entre Julho e Setembro passados, face a 3,3% no segundo trimestre deste ano, ficando abaixo das expectativas dos analistas.

Os dados do governo dos EUA, hoje divulgados, apontam para um crescimento de 3,7% do PIB, para 10.900 mil milhões de dólares (8.550 mil milhões de euros) depois de ajustado à inflação. Os economistas aguardavam um crescimento do ritmo anual do PIB de 4,3% no período em análise, de acordo com as consultas feitas pela Bloomberg.

Segundo o departamento do Trabalho dos EUA, que hoje divulgou os dados, o índice de custos laborais cresceu 0,9% entre Julho e Setembro passados, ao mesmo ritmo do trimestre anterior, mas representando um aumento de 3,8% face a igual período de 2003.

Os salários aumentaram 2,4% face ao terceiro trimestre de 2003, o que representa o menor crescimento alguma vez registado, desde que em 1981 o governo dos EUA iniciou a compilação dos dados históricos. Face aos três meses antecedentes, os salários aumentaram 0,7%.

O petróleo, que chegou a cair pela terceira sessão consecutiva, seguia agora a valorizar. Os futuros do crude [cl1] avançavam 1,69%, para 51,78 dólares (40,65 euros) em Nova Iorque, enquanto os do ‘brent’ avançavam 1,26%, para 48,98 dólares (38,45 euros), em Londres.

A Microsoft terminou a perder 0,14%, para 27,97 dólares (21,95 euros), a Intel a resvalar 0,04%, para 22,26 dólares (17,47 euros) e a Motorola a desvalorizar 0,86%, para 17,24 dólares (13,53 euros).

Em sentido contrário, a Texas Instruments ganhou 0,29%, para 24,41 dólares (19,16 euros) e a Dell adicionou 1,24%, para 35,06 dólares (27,52 euros).

No Dow Jones, a petrolífera Exxon Mobil liderou os ganhos, ao somar 1,11%, para 49,15 dólares (38,58 euros), juntamente com a Caterpillar, que ganhou 1,23%, para 80,51 dólares (63,20 euros). A farmacêutica Pfizer avançou 0,38%, para 28,82 dólares (22,62 euros).

O ADR da Portugal Telecom (PT) [PTC] encerrou a cair 0,88%, para 11,30 dólares (8,87 euros) enquanto em Lisboa as acções da operadora de telecomunicações terminaram a sessão a recuar 1,12%, para 8,83 euros.

O ADR da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] finalizou a sessão nos 29,74 dólares (23,34 euros), a apreciar 0,10%, enquanto em Lisboa os títulos da empresa atingiram os 2,32 euros, inalterada equivale a 10 acções da eléctrica nacional.

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