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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Depois do Carnaval, o dia dos namorados vai ser recheado em Lisboa. Há contas nacionais, leilão de dívida e resultados do BCP, além do debate quinzenal. Mas as atenções estão também viradas para os Estados Unidos.

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14 de Fevereiro de 2018 às 07:30

O dia das contas nacionais


O INE vai revelar às 9:30 horas a estimativa rápida da evolução do PIB português no quarto trimestre de 2017. Segundo uma recolha da Lusa de estimativas, a economia terá subido, no último trimestre do ano, 2,4% em termos homólogos e 0,6% em cadeia. No terceiro trimestre, o PIB tinha crescido 2,5% face ao mesmo período de 2016 e 0,5% face ao anterior. 

Em termos anuais espera-se um crescimento da economia de 2,7% para 2017. No terceiro trimestre, o Ministério das Finanças tinha assumido o crescimento como "elevado", e em Novembro Mário Centeno diz que eram um passo para confirmar as projecções do PIB para 2017. No Orçamento do Estado para 2018, o Governo apontou para um crescimento em 2017 de 2,6%. É esperado um contributo importante do turismo, cujos indicadores do conjunto do ano de 2017 são igualmente revelados pelo INE.

O Eurostat também divulga esta quarta-feira a estimativa rápida do PIB da Zona Euro e da União Europeia.

Números que merecerão, certamente, um comentário do primeiro-ministro António Costa no debate quinzenal que se inicia às 15 horas na Assembleia da República, justamente sobre economia, inovação e conhecimento.

 

Portugal de volta aos mercados


Esta quarta-feira o IGCP realiza dois leilões de obrigações do Tesouro.De acordo com o que anunciou, pelas 10:30 horas serão realizados dois leilões das linhas de OT com maturidade em Outubro de 2022 (5 anos) e em Outubro de 2028 (10 anos), nos quais espera arrecadar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.  Na véspera deste leilão, a dívida portuguesa, que acompanhou o comportamento das pares europeias, subiu. A "yield" implícita das obrigações portuguesas a dez anos subiu 7,5 pontos base para 2,14% no mercado secundário (onde os investidores trocam títulos entre si), segundo as taxas genéricas da Bloomberg uma taxa que não se verificava desde Outubro último.

O duplo leilão de dívida desta quarta-feira é o primeiro de 2018, depois de em Janeiro o IGCP ter realizado uma emissão sindicada de dívida onde colocou 4 mil milhões de euros em títulos com maturidade em Outubro de 2018. O leilão agendado para quarta-feira será precisamente a reabertura desta linha, que o IGCP lançou em Janeiro com o custo de financiamento mais baixo de semprepara emitir dívida a 10 anos. A "yield" dos títulos foi de 2,13%.  

Além desta emissão sindicada, a 17 de Janeiro o IGCP colocou 1.750 milhões de euros em títulos de dívida de curto prazo.

BCP apresenta resultados


Nuno Amado vai apresentar, esta quarta-feira, depois do fecho da bolsa portuguesa os resultados do Millennium bcp referentes a 2017. Nuno Amado fecha assim as contas do seu mandato, antes de o ver renovado na assembleia-geral electiva deste ano. O BPI já disse que aguardava uma evolução positiva do BCP no quarto trimestre, período em que deverá ter lucrado 40 milhões. Há um ano, quando a banca estava, em boa parte, no vermelho, o BCP apresentou resultados positivos de 23,9 milhões de euros, depois de ter registado imparidades de imparidades de crédito de 1.116,9 milhões de euros. 

 

Inflação e vendas a retalho nos Estados Unidos


Alguma da volatilidade das últimas sessões nos mercados, em particular nos Estados Unidos, tem sido justificada pelas perspectivas sobre a inflação de Janeiro nos EUA, cuja taxa vai ser revelada esta quarta-feira. Os investidores esperam para ver a evolução dos preços ao consumidores, na medida em que com isso poderão avaliar o ritmo de agravamento das taxas de juro dos principais bancos centrais, nomeadamente da Fed, já com novo presidente. O relatório será publicado pelas 13:30 (antes da abertura da sessão em Wall Street), com os economistas a apontaram para uma descida da taxa de 2,1% em Dezembro para 1,9% no mês passado, ainda que, segundo a Reuters, a taxa ajustada de sazonalidade numa base mensal possa subir 0,3% em Janeiro, depois de ter subido 0,1% em Dezembro. Já as vendas a retalho deverão subir 0,2% em Janeiro, depois de uma subida de 0,4% no mês anterior. Os analistas consultados pela Bloomberg assinalam que qualquer pequeno desvio face ao estimado poderá ser motivo para mais volatilidade e movimentos bruscos e negativos nas acções.

 

Grandes investidores revelam os seus investimentos


Os maiores investidores norte-americanos e gestores de fundos, como Warren Buffet, George Soros, David Einhorn ou Carl Icahn, revelam esta quarta-feira as suas apostas para os mercado, na medida em que é neste dia que entregam à SEC o designado 13-F, onde revelam ainda tendências de mercados e onde estão expostos. Relatórios muito seguidos por todo o mercado. No dia em que em termos de apresentação de resultados, os olhos voltam-se para a Cisco, estando o mercado a aguardar uma queda nos lucros do segundo trimestre devido à reforma fiscal nos Estados Unidos. Mas é também dia de seguir a Apple, depois da reunião com accionistas que realizou na terça-feira, onde descartou dividendo extraordinário com o dinheiro que fez entrar nas suas contas nos Estados Unidos e onde Tim Cook admitiu que a sua sucessão é algo que ocupa o seu tempo.

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