Um cônjuge de um administrador que ganhou 55 mil euros com uma proposta de fusão, um investidor que lucra 150 mil a investir dinheiro da empresa para ganhar com uma operação de concentração, e até uma idosa que se estreia nos mercados accionistas com abuso de informação privilegiada. Estes são apenas alguns dos vários exemplos de crimes de mercado identificados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos últimos anos, na bolsa de Lisboa. Operações identificadas pelo regulador liderado por Carlos Tavares que foram participadas ao Ministério Público.