pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Comissão Europeia quer emitir 50 mil milhões em dívida conjunta no segundo semestre para financiar retoma

O financiamento captado junto de grandes investidores internacionais vai servir para ajudar os Estados-membros a recuperarem do impacto económico da pandemia.

presidente Comissão Europeia Ursula von der Leyen parlamento europeu
presidente Comissão Europeia Ursula von der Leyen parlamento europeu Reuters
24 de Junho de 2022 às 11:53

A Comissão Europeia pretende emitir 50 mil milhões de euros em dívida da União europeia, ao longo do segundo semestre do ano, para financiar a recuperação económica. O anúncio foi feito esta sexta-feira por Bruxelas, que acrescentou que o financiamento de médio e longo prazo com obrigações será complementado com títulos de curto prazo.

"Construindo a partir do nosso bom desempenho como grande emitente até à data, na segunda metade do ano, iremos continuar a apoiar a recuperação, financiar as transições verde e digital e a resiliência de longo prazo da Europa através do financiamento em mercado", afirmou o comissário europeu para o Orçamento e Administração, Johannes Hahn, citado em comunicado.

O financiamento captado junto de grandes investidores internacionais vai servir para ajudar os Estados-membros a recuperarem do impacto económico da pandemia. A par do financiamento do Plano Resiliência e Recuperação (PRR), a Comissão vai alocar 6,6 mil milhões ao programa SURE e ainda usar nove mil milhões de euros dos empréstimos para apoiar a Ucrânia no âmbito de ajuda financeira extraordinária.

Desde junho de 2021, quando a Comissão Europeia foi pela primeira vez ao mercado de dívida para financiar a bazuca europeia, já colocou 118,5 mil milhões de euros em obrigações da UE de longo prazo. Destes, 28 mil milhões são em dívida verde. Mais recentemente, em resposta à guerra na Ucrânia, Bruxelas colocou 1,2 mil milhões de euros para o programa Macro-Financial Assistance (MFA).

Quanto às novas emissões, Bruxelas refere que irá continuar a usar conjugar vendas sindicadas com leilões de dívida, o que "irá permitir obter as melhores condições de mercado e dar resposta às necessidades de financiamento dos Estados-membros da UE", refere. "Graças a esta abordagem, a Comissão já desembolsou 100 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência", acrescenta.

Desde junho de 2021, quando a Comissão Europeia foi pela primeira vez ao mercado de dívida para financiar a bazuca europeia, já colocou 118,5 mil milhões de euros em obrigações da UE de longo prazo. Destes, 28 mil milhões são em dívida verde. Mais recentemente, em resposta à guerra na Ucrânia, Bruxelas colocou 1,2 mil milhões de euros para o programa Macro-Financial Assistance (MFA).

Quanto às novas emissões, Bruxelas refere que irá continuar a usar conjugar vendas sindicadas com leilões de dívida, o que "irá permitir obter as melhores condições de mercado e dar resposta às necessidades de financiamento dos Estados-membros da UE", refere. "Graças a esta abordagem, a Comissão já desembolsou 100 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência", acrescenta.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio