Dados do emprego nos EUA levam acções asiáticas a prolongar ganhos
As acções asiáticas estão a negociar animadas pela queda da taxa de desemprego divulgada nos Estados Unidos na sexta feira, levando o índice de referência para a região a prolongar o maior ganho semanal deste ano.
Na semana passada, o índice apreciou 1,4%, registando o maior ganho semanal deste ano, animado pelos resultados das empresas e pela melhoria das perspectivas para a economia.
“Os resultados melhores do que o esperado estão a confirmar o que estamos a ver ao nível dos dados económicos”, disse o estratega do AMP Capital Investors, Nader Naeimi, à Bloomberg. “Estão a dizer-nos que a retoma está a passar para uma fase auto-sustentada. Os mercados de acções continuam vulneráveis a realização de ganhos dados os fortes ganhos do ano passado, bem como pelo aumento das pressões inflacionistas.”
O índice Nikkee 225 progrediu hoje 0,46% para 10.592,04 pontos e o índice Topix ganhou 0,54% para 940,43 pontos, com mais de três títulos a subir por cada um que desceu. A animar a sessão asiática também estiveram os dados da economia norte-americana.
O índice Hang Seng de Hong Kong depreciou 0,5% na primeira sessão do Ano Novo Chinês. O sector da construção é o que mais pressiona, devido aos sinais de que a China vai aumentar a intervenção regulativa para diminuir o ritmo de subida dos preços do imobiliário no país.
A construtora China Resources liderou as perdas no sector imobiliário, depois de o primeiro-ministro da China, Wen Jaibao, ter dito que vai combater a especulação de mercado.
“Este ano vai ser um mercado volátil porque temos de observar os riscos de inflação, oferta de moeda e do sector imobiliário, numa altura em que o Governo chinês ainda está a usar muita muitas medidas restritivas para controlar”, disse o gestor de fundos do China Merchants Securities, Ronald Wan, à Bloomberg. “Uma correcção pode ocorrer no segundo trimestre deste ano, porque a China ainda está a aproximar-se de um pico”, acrescentou.
A animar a negociação entre as acções da Ásia e Pacífico esteve o maior fabricante automóvel do mundo, Toyota Motors, que apreciou 1% para 3.495 ienes (31,30 euros). A transportadora aérea de Hong Kong, Cathay Pacific aprecia 2,5% para 20,85 dólares de Hong Kong (1,94 euros).
Mais lidas