Dívida pública abaixo de França e Espanha é "inegável conquista", diz Medina
O ministro das Finanças considera que há fatores de resiliência na economia portuguesa, lembrando o crescimento no primeiro trimestre e a retoma da confiança de empresas e consumidores. Já vê a inflação abaixo de 3% nos últimos meses do ano.
A meta de redução para este ano vai colocar o rácio da dívida pública portuguesa abaixo do nível de Espanha ou França. O marco, avançando pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, na abertura da conferência anual da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), vai permitir poupar com juros e reforçar a confiança dos mercados.
"Portugal terminará o ano com um orçamento praticamente equilibrado e mais uma descida da dívida pública, que este ano se situará abaixo de 110%", afirmou o governante. As perspectivas da Comissão Europeia apontam para que Portugal termine o ano com dívida abaixo de Espanha, França e ao nível da Bélgica.
"É inegavelmente uma grande conquista para o país" que "permitirá poupar com juros e ganhar a confiança dos investidores", disse Medina, lembrando que, na sexta-feira passada, a Moody's reviu em alta o "outlook" do "rating" de Portugal.
Em 2022, o peso da dívida pública caiu para 113,9% do PIB, regredindo 11,7 pontos percentuais face à marca do final do ano anterior. Já para 2023, o Governo espera uma redução do peso da dívida pública para 107,5% do PIB. Em parte, a diminuição do peso da dívida será conseguido graças à expansão do produto interno bruto (PIB). Fernando Medina sublinhou que o c
O Governo avançou, nos últimos meses, com a r "
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