A 26 de Outubro de 2000, o euro atingira o seu mínimo histórico face à divisa dos EUA: 82 cêntimos. Durante o resto da década, a cotação da moeda única europeia foi ganhando terreno face ao dólar.

A 15 de Julho de 2002, o euro começou a valer mais que a moeda norte-americana. Continuou a subir, atingindo 1,21 dólares a 30 de Junho de 2004, numa altura em que a Reserva Federal dos EUA elevou a sua taxa de juro directora pela primeira vez em vários anos.

A meio da primeira década do século XXI, chegou a haver preocupações entre os governantes europeus quanto aos malefícios de um euro forte. Com o dólar em queda face ao euro, as importações denominadas em dólares (por exemplo, o petróleo) tornavam-se mais baratas para a União Europeia, mas as exportações da zona euro tornavam-se mais caras.

No início de 2008, o euro quebrou a "barreira psicológica" dos 1,5 dólares (a 27 de Fevereiro). Com a crise do "subprime" a tornar-se mais evidente nos Estados Unidos, o euro atingiu um máximo histórico a 15 de Julho de 2008: 1,59 dólares.

Quando faliu o banco Lehman Brothers, a 15 de Setembro de 2008, já o euro tinha recuado para 1,41 dólares.

Nos últimos dois anos, contudo, o euro voltou a descer. Em meados de 2010, a cotação estava nos 1,19 dólares, o valor mínimo desde 2006, perante receios quanto à situação financeira da Grécia e de outros países do euro.

Com os Estados Unidos a enfrentarem os seus próprios problemas económicos, o euro voltou a subir -- no dia em que Portugal formalizou o seu pedido de ajuda à 'troika', 16 de maio deste ano, o euro valia 1,41 dólares.

Em termos de médias mensais, a cotação máxima atingida pelo euro ocorreu em Julho de 2008 (1,58 dólares); o mínimo histórico registou-se em Junho de 2001 (85 cêntimos de dólar).