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Euronext Lisbon cai 1,77% a acompanhar deslize na Europa (act)

A Euronext Lisbon terminou a sessão de hoje a descer quase 2%, um desempenho explicado pelo sentimento negativo das bolsas europeias, com os investidores a terem uma subida nos juros dos Estados Unidos. Com 17 títulos em queda, o PSI-20 desceu 1,77%, a ma

10 de Maio de 2004 às 17:30

A Euronext Lisbon terminou a sessão de hoje a descer quase 2%, um desempenho explicado pelo sentimento negativo das bolsas europeias, com os investidores a terem uma subida nos juros dos Estados Unidos. Com 17 títulos em queda, o PSI-20 desceu 1,77%, a maior desvalorização desde os atentados de 11 de Março em Madrid.

Na terceira queda consecutiva o PSI-20 [psi20], com 106 milhões de euros negociados, terminou nos 7.353,83 pontos – um mínimo desde finais de Março - com três empresas a subir e as restantes 17 em queda. Para encontrar uma sessão com uma desvalorização de maior dimensão, terá de se recuar a 11 de Março, dia em que ocorreram os atentados de Madrid.

Lisboa esteve a acompanhar a evolução dos mercados mundiais, onde as bolsas do Japão se destacaram com uma descida em redor de 5%, pois o temor de uma subida nos juros e a evolução do preço do petróleo continua a condicionar os mercados accionistas.

Os três títulos com mais peso no índice foram os que mais pressionaram a evolução do PSI-20, com a Portugal Telecom a recuar 2,79% para os 8,70 euros, depois de já na sexta-feira ter perdido o suporte dos 9 euros.

A Portugal Telecom [ptc] está em momento de definição das grandes opções estratégicas no que toca à internacionalização do grupo, noticiou o Jornal de Negócios.

O Banco Comercial Português [bcp] caiu 1,54% para os 1,92 euros, a Electricidade de Portugal desvalorizou 1,31% para os 2,26 euros e o Banco BPI deslizou 2,31% para os 2,96 euros.

A maior queda entre os títulos do PSI-20 foi protagonizada pela PT Multimédia [PTM] – deslizou 4,26% para os 17,52 euros e registou a quarta queda consecutiva – no dia em que a empresa anunciou o lançamento do serviço Zzt!, a Internet de banda larga pré-paga.

As tecnológicas acompanharam a tendência negativa do mercado, com a Sonaecom [snc] a descer 2,3% até aos 2,98 euros, a ParaRede [para] a cair 2,5% para os 0,39 euros e a Impresa [ipr] a depreciar 3,38% até aos 4 euros.

Num cenário de subida do preço do dinheiro as empresas de media são das mais penalizadas e a Media Capital [MCP] acompanhou a queda da sua rival e deslizou 2,44% para os 4 euros. A companhia de Paes do Amaral cotou pela primeira vez abaixo dos 4 euros, tendo fixado o mínimo histórico nos 3,95 euros.

A Portucel prossegue a tendência negativa – registou a décima sessão sem fechar a subir – e caiu mais 2,72% para os 1,43 euros. A empresa de pasta e papel terminou mesmo abaixo do preço da privatização, pela primeira vez desde 12 de Fevereiro.

A Semapa [sema], que vai pagar 1,45 euros por cada acção da Portucel [PTCL], no âmbito da compra de 30% do capital da empresa ao Estado, fechou a deslizar 3,7% até os 3,90 euros.

A Jerónimo Martins [JMAR] chegou a contrariar a tendência do mercado, com uma subida máxima de 1,08%, mas não evitou uma queda de 1,08% para os 9,15 euros. O banco de investimento JP Morgan, com base nos comentários do administrador financeiro da Ahold, acredita que a empresa holandesa vai alienar a posição de 49% da Jerónimo Martins Retalho, no âmbito do seu plano de alienação de activos não estratégicos.

A Cimpor [cimp], a Corticeira Amorim [cor] e a Gescartão [gct] é que conseguiram mesmo fechar em contra ciclo foi o mercado, tendo a empresa de cartão atingido mesmo uma subida de 1,93%.

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