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Goldman Sachs alerta para correção nas bolsas mas longe de pânicos

Os analistas do banco de investimento alertam para uma pequena correção nas bolsas, mas que no decorrer do ano se prevêem ganhos a longo prazo.

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trader, mercados EPA
19 de Janeiro de 2021 às 14:33

Os analistas do Goldman Sachs estão a prever uma correção nas bolsas mundiais, à imagem do que aconteceu no período pós-recuperação da grande crise financeira de 2009, mas sem riscos de uma nova queda precipitada para "bear market".

De acordo com uma nota divulgada pelo banco de investimento norte-americano "a recuperação das ações desde a depressão na crise financeira em 2009 foi quase idêntica à recuperação desde a depressão em 2020 durante um período de tempo semelhante", fazendo notar que "uma correção ocorreu logo depois".

Contudo, os analistas afastam alarmismos: "Na nossa opinião existe o risco de uma correção, mas sem uma inflexão para 'bear market'".

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Goldman Sachs alerta para correção nas bolsas mas longe de pânicos

As ações globais caíram cerca de 60% desde o pico máximo na crise de 2009, comparando com a queda de cerca de 35% registada agora, segundo os dados do banco. Os juros das obrigações do Tesouro caíram mais após a crise financeira de níveis em torno dos 3%, em nítido contraste com os níveis atuais.

"Os níveis iniciais mais baixos dos juros da dívida e as avaliações mais altas das ações deixam menos espaço para novos ganhos fortes no mercado de ações e poderia ter resultado numa recuperação mais modesta até agora", referem os analistas.

A nota aponta para uma correção nas bolsas em todo o mundo, como ocorreu no período pós-recuperação da crise de 2009, mas afirma que "o nosso indicador de 'bull/bear market' está em níveis relativamente neutrais sugerindo que os riscos de um 'beark market' durante o próximo ano são relativamente baixos".

"A velocidade e escala sem precedentes do apoio político durante a pandemia, projetado para reduzir o risco de cicatrizes de longo prazo, também reduziu os riscos de cicatrizes estruturais e riscos para os investidores, permitindo-lhes 'olhar através' da recessão para um recuperação", concluem. 

A longo prazo, os analistas esperam "um crescimento do lucro global de cerca de 35% este ano para iniciar a próxima fase de 'crescimento'".

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