É atualizado esta sexta-feira o índice PCE subjacente, que é conhecido como a medida de inflação preferida da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Em julho, o índice subiu 0,3% em relação ao mês anterior, o mesmo que em junho. Contudo, a taxa anual de inflação PCE subjacente passou de 2,8% para 2,9%, o maior salto em cinco meses. Os dados serão importantes para perceber qual poderá ser a decisão de política monetária do banco central na sua reunião de outubro.

Pela Europa, serão conhecidos, esta sexta-feira, importantes dados económicos. Em Espanha, as atenções estarão viradas para os dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no país. Em 2024, a economia de Espanha cresceu 3,2%. Por Itália, conhecem-se os dados da confiança dos consumidores e das empresas. No conjunto da Zona Euro, são reveladas as expetativas médias de inflação dos consumidores, que permaneceram inalteradas em 2,6% em julho de 2025, mantendo-se no nível mais baixo desde fevereiro.

A Presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, vai discursar esta quinta-feira, depois de ontem se ter reunido com o conselho geral do BCE. Os investidores vão estar atentos a potenciais pistas sobre o futuro da política monetária na região. Na sua última reunião, no início deste mês, o decisor de política monetária da Zona Euro manteve as taxas diretoras inalteradas.

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. Este é um indicador seguido com atenção pelos investidores no mercado petrolífero, especialmente do outro lado do Atlântico. Ainda esta semana, o crude sofreu uma forte valorização após uma queda inesperada nas reservas de crude dos EUA e pelas preocupações de que os ataques ucranianos contra infraestruturas energéticas russas possam comprometer a oferta. Entretanto, os preços parecem já ter estabilizado.

Numa altura em que a situação política em França se mantém instável, os agricultores franceses irão hoje manifestar-se nas ruas contra o acordo de comércio com o Mercosul, as tarifas impostas por Donald Trump e a "inundação de importações que não cumprem as normas". A manifestação foi convocada pela Federação Nacional Francesa dos Trabalhadores da Agricultura (FNSEA).