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Ao minuto25.09.2025

Prata dispara para máximos de 14 anos. Europa pinta-se de vermelho contagiada por quedas nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quinta-feira.

Prata dispara para máximos de 14 anos. Receios de excesso de oferta penalizam petróleo
Prata dispara para máximos de 14 anos. Receios de excesso de oferta penalizam petróleo Sven Hoppe / picture-alliance / dpa / AP Images
25 de Setembro de 2025 às 17:26
25.09.2025

Europa pinta-se de vermelho contagiada por quedas nos EUA

Os principais índices europeus pintaram-se de vermelho na sessão desta quinta-feira e foram “contagiados” pela queda dos ativos de risco do lado de lá do Atlântico, depois de se saber que . São dados que vêm complicar as perspetivas de cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – cedeu 0,66%, para os 550,22 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perdeu 0,56%, o espanhol IBEX 35 caiu 0,27%, o italiano FTSEMIB desvalorizou 0,43%, o francês CAC-40 recuou 0,41%, o neerlandês AEX deslizou 0,11% e o britânico FTSE 100 cedeu 0,39%.

As ações europeias têm oscilado entre ganhos e perdas pouco expressivos nos últimos tempos, com os investidores a avaliar os sinais de resiliência económica do lado de lá do Atlântico contra as perspetivas de inflação persistente nos EUA. O corte nas taxas de juros pelo Fed na semana passada reforçou o otimismo de que a economia americana pode evitar uma recessão. Ainda assim, comentários do presidente da Fed e os dados de hoje mostram que o caminho para uma maior flexibilização das taxas diretoras no país não será fácil.

A atenção vira-se agora para o indicador de inflação preferido da Fed — o índice das despesas pessoais de consumo —, que será publicado na sexta-feira.

“O mercado está a concentrar-se mais em novos cortes nas taxas de juro pela Fed para evitar o arrefecimento da economia dos EUA”, disse à Bloomberg Guillermo Hernandez Sampere, da MPPM.

O Stoxx 600 conseguiu, até agora, superar as tendências sazonais desfavoráveis com pequenos ganhos até agora em setembro, em comparação com uma queda média de 1% nos últimos 10 anos no mesmo mês.

Quanto aos setores, o dos recursos naturais (+0,60%) liderou os ganhos, seguido do retalho (+0,39%). Por outro lado, o imobiliário (-1,18%) registou as maiores perdas, acompanhado pela desvalorização do setor industrial (-0,72%).

Entre os movimentos do mercado, o UBS Group caiu mais de 2%, depois de o regulador financeiro suíço Finma ter afirmado que os planos preparados pela instituição financeira para agir em caso de emergência são atualmente insuficientes. Já a Hennes & Mauritz (H&M) subiu quase 10%, com os lucros da empresa a superarem as expectativas do mercado. A SAP perdeu 1,23%, após se saber que a empresa

25.09.2025

Juros das dívidas soberanas europeias agravam-se em dia negativo para ativos de risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro fecharam esta quinta-feira com fortes agravamentos, num dia em que os investidores se afastaram de ativos de risco, como as ações, e levaram os principais índices bolsistas do Velho Continente a encerrar a sessão com perdas.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravaram-se em 3,8 pontos-base, para 3,185%. Em Espanha a "yield" da dívida com a mesma maturidade subiu 3,5 pontos, para 3,333%.

Já os juros da dívida soberana italiana avançaram 4,3 pontos, para 3,604%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa seguiu a mesma tendência e agravou-se em 3,3 pontos-base para 3,599%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, avançaram 2,6 pontos para 2,772%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registaram a mesma tendência, ainda que de forma mais expressiva, e agravaram-se em 8,7 pontos-base, para 4,754%.

25.09.2025

Dólar ganha força com forte crescimento económico nos EUA

Dollar, Dólar

O dólar segue a negociar com ganhos nesta quinta-feira, depois de se saber que a economia norte-americana cresceu, no segundo trimestre deste ano, ao ritmo mais rápido dos últimos dois anos.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – sobe 0,10% para os 97,361 pontos.

Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Gabinete de Análise Económica dos EUA (BEA na sigla em inglês) mostraram que o . O crescimento registado é o maior em quase dois anos e contrasta com a contração no primeiro trimestre do ano, que foi de 0,6%.

No que toca às perspetivas de política monetária do lado de lá do Atlântico, os mercados reduziram ligeiramente as apostas em cortes nas taxas, projetando quase 40 pontos-base de reduções antes do final do ano. Apesar dos sólidos resultados do PIB de hoje, o foco principal desta semana está ainda no relatório de inflação de sexta-feira, dia em que é conhecido o índice de despesas de consumo pessoal – o indicador de inflação preferido da Fed.

Noutros dados, os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA caíram em 14 mil em relação à semana anterior, para um total de 218 mil na terceira semana de setembro, ficando o valor abaixo do consenso do mercado, que previa uma subida para os 235 mil.

A esta hora o dólar ganha 0,44% para os 149,550 ienes.

Por cá, a moeda única desvaloriza 0,49% para os 1,168 dólares. Já a libra cai 0,62% para os 1,336 dólares.

25.09.2025

Prata dispara para máximos de 14 anos. Ouro desce ligeiramente depois de recordes.

Barras de prata em mercado bolsista com ouro em valorização

O ouro recua 0,24% esta quinta-feira para 3.727,36 dólares por onça, depois de ter rondado . O metal precioso perdeu fôlego após a divulgação de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA abaixo do esperado, sinalizando algum alívio no mercado laboral e reduzindo ligeiramente as apostas numa flexibilização agressiva da Fed.

A prata, por sua vez, mantém a trajetória ascendente e atingiu 44,64 dólares por onça (+1,0%), tendo ultrapassado os 45 dólares pela primeira vez desde 2011, de acordo com a Bloomberg. O metal acumula uma valorização superior a 55% em 2025, impulsionado pela procura de refúgio e por fluxos robustos em fundos cotados (ETFs) de metais preciosos.

A platina também prolonga os ganhos e sobe 1,51% para 1.497,75 dólares, aproximando-se da fasquia dos 1.500 dólares pela primeira vez em mais de uma década.

Os investidores mantêm agora o foco no índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), que será divulgado esta sexta-feira e poderá reforçar ou travar as expectativas de .

25.09.2025

Petróleo recua após máximos de sete semanas com receios de excesso de oferta

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo recuam esta quinta-feira, aliviando depois da forte subida registada na véspera, quando atingiram máximos de sete semanas. A esta hora, o West Texas Intermediate, referência americana, desce 1,17% para 64,23 dólares por barril, enquanto o Brent, referência europeia, recua 1,01% para 68,61 dólares.

A correção surge após uma valorização de 2,5% na quarta-feira, impulsionada por uma queda inesperada nas reservas de crude dos EUA e pelas preocupações de que os ataques ucranianos contra infraestruturas energéticas russas possam comprometer a oferta. No entanto, a retoma das exportações do Curdistão, depois de um acordo entre Bagdade e autoridades regionais, trouxe de volta a narrativa de sobreoferta. Analistas citados pela Reuters sublinham ainda a perspetiva de uma procura mais fraca nos meses de inverno, reforçando a cautela dos investidores.

A Bloomberg acrescenta que, apesar da pressão de curto prazo, os preços continuam a oscilar no intervalo de 65 a 70 dólares, onde se mantêm há quase dois meses.  Além dos fatores de mercado, o contexto financeiro global também pesa. Comentários recentes de Jerome Powell sobre valorizações elevadas das bolsas norte-americanas intensificaram o sentimento de aversão ao risco, penalizando o petróleo, num movimento já visível em duas sessões consecutivas de quedas nos índices de Wall Street.

Apesar da correção, o crude ainda caminha para encerrar a semana em terreno positivo, sustentado pela volatilidade geopolítica e pela firmeza nos “timespreads” do Brent, que apontam para alguma robustez da procura física.

25.09.2025

Wall Street negoceia no vermelho com investidores à espera de dados da inflação

wall street bolsa mercados traders

Os principais índices do lado de lá do Atlântico negoceiam com perdas, no mesmo dia em que foram divulgados dados que mostram que a maior economia mundial registou um forte crescimento no segundo trimestre deste ano e continua a resistir às taxas de juros ainda elevadas.

O S&P 500 recua 0,83%, para os 6.582,67, o tecnológico Nasdaq Composite cede 1,14% para os 22.241,77. Já o Dow Jones perde 0,40% para os 45.937,81.

Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Gabinete de Análise Económica dos EUA (BEA na sigla em inglês) mostraram que o . O crescimento registado é o maior em quase dois anos e contrasta com a contração no primeiro trimestre do ano, que foi de 0,6%.

“O forte PIB é mais uma indicação de que não corremos risco de qualquer tipo de recessão”, disse à Bloomberg Paul Stanley, da Granite Bay Wealth Management. “A força do PIB na quinta-feira provavelmente não altera o caminho esperado de cortes nas taxas pela Reserva Federal, uma vez que os dados são retrospectivos”. Na verdade, os mercados reduziram apenas ligeiramente as apostas em cortes nas taxas, projetando quase 40 pontos-base de reduções antes do final do ano. Apesar dos sólidos resultados do PIB de hoje, o foco principal desta semana está ainda no relatório de inflação de sexta-feira, dia em que é conhecido o índice de despesas de consumo pessoal – o indicador de inflação preferido da Fed.

“Os investidores ativos vão querer ver um resultado de inflação em linha ou inferior ao esperado, mantendo a Fed no ritmo para mais dois cortes nas taxas em 2025”, afirmou Bret Kenwell, da eToro. “Por mais que os investidores queiram taxas mais baixas, uma economia sólida é mais importante”, acrescentou.

Noutros dados, os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA caíram em 14 mil em relação à semana anterior, para um total de 218 mil na terceira semana de setembro. Os dados, divulgados pelo Departamento Laboral norte-americano, marcaram o valor mais baixo de pedidos iniciais de subsídio de desemprego dos últimos dois meses e ficaram abaixo do consenso do mercado, que previa uma subida para os 235 mil.

Nesta linha, o governador da Fed Stephen Miran, disse que o banco central dos EUA corre o risco de prejudicar a economia ao não agir rapidamente para reduzir as taxas de juro. “Não acho que a economia esteja prestes a entrar em colapso”, disse Miran na quinta-feira em entrevista à Bloomberg. Mas, dados os riscos, “prefiro agir de forma proativa e reduzir as taxas antecipadamente, em vez de esperar que ocorra alguma catástrofe gigante”, acrescentou o decisor de política monetária, que foi o único a defender uma redução das taxas diretoras mais agressiva (de 50 pontos-base contra a decisão tomada de um corte de 25 pontos-base) na última reunião da Fed.

Entre os movimentos do mercado, a Intel segue com ganhos de mais de 1,50%, depois de ontem ter fechado a sessão a disparar mais de 6%, após se ter sabido que a . Já a farmacêutica Eli Lilly segue a deslizar cerca de 0,20%, após ter suspendido um estudo sobre um medicamento experimental destinado a impedir que pacientes obesos percam demasiada massa muscular, alegando razões estratégicas comerciais que não revelou.

Entre as restantes “big tech”, a Nvidia recua 1,59%, a Alphabet perde 2,17%, a Microsoft cai 0,49%, a Meta cede 1,58%, a Apple ganha 0,33% e a Amazon desvaloriza 0,61%.

25.09.2025

Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu esta quinta-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 1,980%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,109%) e a 12 meses (2,179%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou, ao ser fixada em 2,109%, mais 0,006 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,96% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,09% e 25,51%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,179%, mais 0,008 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 23 de setembro, recuou para 1,980%, menos 0,013 pontos.

Na terça-feira, a Euribor caiu para um valor inferior a 2% pela primeira vez desde 06 de agosto.

Em 11 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença em Itália.

Em agosto, as médias mensais da Euribor subiram nos três prazos, e de forma mais acentuada a três meses.

A média da Euribor em agosto subiu 0,075 pontos para 2,021% a três meses e 0,029 pontos para 2,084% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou em agosto, designadamente 0,035 pontos para 2,114%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

25.09.2025

Bolsas europeias em baixa pressionadas por industriais e saúde

bolsas mercados Europa euronext

As principais bolsas europeias recuam esta quinta-feira, penalizadas pelas quedas nos setores da saúde e da indústria, enquanto os investidores aguardam novos dados económicos dos EUA e declarações de vários responsáveis da Reserva Federal.

A esta hora, o índice de referência europeu Stoxx 600 cai 0,26% para 552,45 pontos. O setor da saúde desliza 1,1%, com destaque para a queda de 6% da Siemens Healthineers após a abertura de uma investigação nos EUA às importações de equipamentos médicos e maquinaria industrial. Também a britânica Smith+Nephew recua 1,1%.

Entre os principais mercados, o DAX de Frankfurt recua 0,30% para 23.595,38 pontos, o CAC-40 de Paris perde 0,30% para 7.804,28 pontos e Londres cede 0,13% para 9.238,21 pontos. Em Milão, o FTSE baixa 0,22% para 42.330,93 pontos, enquanto o IBEX 35 de Madrid recua 0,30% para 15.149,60 pontos.

Em sentido contrário, Lisboa avança, com o PSI 20 a ganhar 0,33% para 7.940,71 pontos, acompanhada pela bolsa de Amesterdão que sobe 0,25% para 937,76 pontos.

Entre os setores, a pressão vem sobretudo das indústrias (-0,35%), químicas (-0,37%) e banca (-0,45%), com os recursos básicos (+0,82%), o setor automóvel (+0,42%) e tecnológico (+0,30%) a dar algum suporte. No setor do retalho (+0,90%), a sueca H&M dispara 9,4% após apresentar lucros trimestrais acima das expectativas, de acordo com a Reuters.

25.09.2025

Juros da dívida europeia entre avanços e recuos

Os juros das dívidas soberanas europeias registam movimentos mistos esta quinta-feira, com recuos nas principais economias da Zona Euro, enquanto Itália e Reino Unido estão em terreno ligeiramente positivo.

Na Alemanha, as “bunds” a dez anos, referência para a região, descem 0,7 pontos-base para 2,739%, enquanto a dívida francesa recua 0,3 pontos para 3,564%.

Em Portugal, a “yield” das obrigações a dez anos recua 0,3 pontos-base para 3,144%. Também em Espanha, os juros cedem 0,4 pontos, para 3,294%, num contexto no qual o atual primeiro-ministro, Pedro Sanchez, confirmou que vai ser novamente candidato às eleições de 2027.

Em contraciclo, os juros italianos sobem 0,1 pontos-base para 3,563%. Fora da Zona Euro, as “gilts” britânicas avançam 1,1 pontos, para 4,678%.

25.09.2025

Dólar segue estável com "traders" de olho nos dados económicos e na trajetória das taxas nos EUA

Dollar, Dólar

A divisa norte-americana segue praticamente estável na quinta-feira, com os operadores a ponderarem a perspetiva de um ciclo moderado de flexibilização por parte Reserva Federal, após um tom cauteloso dado pelos decisores políticos, enquanto aguardam dados económicos que possam delinear o impacto das tarifas e as perspetivas para as taxas de juro.

O índice do dólar – que mede a força da moeda dos Estados Unidos face às principais rivais – desce uns muito ligeiros 0,06% para 97,810 pontos.

Os operadores precificaram cortes de taxas de 43 pontos-base nas duas reuniões de política monetária que restam este ano, embora comentários de autoridades, incluindo o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, indiquem que as mexidas estão muito dependentes dos próximos dados económicos.

O índice está prestes a registar um ganho no mês, embora o dólar tenha ficado em desvantagem durante grande parte do ano em relação às principais moedas e tenha caído quase 10% em 2025.

A esta hora o dólar cai 0,07% para os 148,8 ienes, enquanto a moeda europeia, o euro, desliza 0,02% para 1,1736 dólares. Por sua vez, a libra esterlina recua 0,05% para 1,3440 dólares.

25.09.2025

Investidores aguardam dados dos EUA enquanto ouro segue perto de pico histórico

O ouro continua em alta esta quinta-feira, mantendo-se , enquanto os investidores aguardam novos dados económicos nos Estados Unidos e sinais mais claros sobre o rumo da política monetária da Reserva Federal.

O ouro sobe 0,22% para 3.744,21 dólares por onça, com a prata a avançar 0,23% para 44,30 dólares e a platina a ganhar 0,33%, para 1.480,36 dólares.

O movimento segue-se a uma queda na quarta-feira, depois de números mostrarem que as vendas de novas casas nos EUA subiram em agosto ao ritmo mais rápido desde o início de 2022, atenuando receios de abrandamento económico.

Do lado político-monetário, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, expressou descontentamento por . O presidente da Fed reiterou, no entanto, a necessidade de cautela devido aos riscos de inflação e sinais de enfraquecimento do mercado laboral. “Uma inflação mais branda poderia reforçar o argumento para cortes, apoiando o ouro, com os mercados a descontarem duas reduções este ano”, destacou Kaynat Chainwala, analista da Kotak Securities, em nota citada pela Bloomberg.

Os investidores aguardam agora os dados semanais de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA e, sobretudo, o índice de preços de despesas de consumo (PCE), previsto para sexta-feira, que deverá mostrar uma subida mensal de 0,3% em agosto e 2,7% em termos anuais, segundo uma sondagem da Reuters.

25.09.2025

Petróleo em queda a corrigir de máximos de ontem, reinício do fornecimento curso pesa

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo negoceiam em baixa esta quinta-feira, a corrigir de máximos de sete semanas registados na sessão anterior, com os investidores a retirarem dinheiro do mercado, antecipando a desaceleração da procura no inverno e devido ao reinício do fornecimento curdo. A esta hora, o barril de Brent, a referência europeia, desce 0,27% para 69,12 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência dos Estados Unidos, recua 0,34% para 64,77 dólares por barril.

Ambos os índices subiram 2,5% na quarta-feira, atingindo o seu nível mais alto desde 1 de agosto, impulsionados por uma queda surpreendente nos 'stocks' semanais de petróleo bruto dos EUA e pelas preocupações de que os ataques da Ucrânia à infraestrutura energética da Rússia possam interromper o abastecimento.

"Esperamos que haja uma tomada de lucros nos níveis atuais e que os preços do petróleo recuem lentamente a partir de agora, à medida que entramos na temporada de menor procura do inverno", disse Suvro Sarkar, líder da equipa do setor de energia do DBS Bank, à Reuters.

As expectativas pessimistas sobre os fundamentos da oferta, com mais petróleo previsto em breve do Iraque e do Curdistão também pressionam os preços.

"O regresso dos fornecimentos curdos reacende os receios de um excesso de oferta, impulsionando uma retração nos preços que oscilam perto de uma alta de sete semanas", disse Priyanka Sachdeva, analista de mercado sénior da Phillip Nova.

Esperava-se que o fluxo de petróleo do Curdistão iraquiano fosse retomado em poucos dias, após oito empresas petrolíferas terem chegado a um acordo na quarta-feira com o governo federal iraquiano e o governo regional curdo para retomar as exportações.






25.09.2025

"Rally" mundial à boleia da IA abranda. Ásia com ganhos modestos

Bolsas Ásia

As praças asiáticas negoceiam com valorizações modestas face à sessão anterior, numa altura em que o ânimo dos investidores com as avultadas apostas das empresas na inteligência artificial (IA) parece ter abrandado. O mercado procura novos catalisadores.

Esta quinta-feira, no Japão, o Topix ganha 0,4% e o Nikkei 225 soma 0,24%. Na China, o Shangai Composite sobe apenas 0,1%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, aumenta 0,13%. Já o sul-coreano Kospi perde 0,22%.

Os sinais de "fadiga" na recuperação das bolsas mundiais causaram mesmo dois dias de quedas consecutivas em Wall Street. Já na Ásia, o mercado continua otimista em relação ao gigante chinês Alibaba, que sobe quase 7%, depois de ter anunciado que vai aumentar os investimentos em IA para fazer face aos rivais norte-americanos, sobretudo a Nvidia, que tem também .

Aliás, um índice que agrega as ações de tecnologia chinesas está em alta pela oitava semana consecutiva, a maior sequência de vitórias já registada no otimismo da IA.

“O tema da tecnologia e da IA continua a impulsionar os mercados regionais, com os gigantes tecnológicos da China novamente a liderarem os ganhos. Os investidores podem estar a ver maior potencial de crescimento, uma vez que os planos de investimento acelerados do Alibaba mostram que o desenvolvimento da IA na China ainda se encontra numa fase relativamente inicial em comparação com os EUA", afirmou Marvin Chen, analista da Bloomberg Intelligence.

Esta recuperação enfrenta agora um teste, com os dados de despesas de consumo pessoal dos EUA, divulgado esta sexta-feira. Os investidores vão procurar mais pistas sobre como os dados da inflação podem moldar o caminho das taxas de juros.

"A tendência de fortes ganhos ainda não acabou", disse Craig Johnson, da Piper Sandler, à Bloomberg. "No entanto, o perfil de risco-recompensa a curto prazo está a tornar-se mais comprimido, à medida que as ações sobem e o impulso subjacente enfraquece", acrescentou. 

Na Europa, a sessão deverá arrancar no vermelho, com os futuros do Euro Stoxx 50 a recuarem 0,13%.

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