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Juros da dívida espanhola caem após leilão

A taxa de juro implícita na dívida de Espanha e Itália está em queda no mercado secundário depois de Madrid ter colocado a totalidade do montante previsto, num leilão em que se financiou a um custo mais elevado.

19 de Junho de 2012 às 11:22

As descidas estendem-se a Itália, onde as descidas são a regra na generalidade dos prazos, com a taxa a cair 7,6 pontos base na maturidade de 10 anos para se saldar nos 6,005%.

A descida dos juros ocorreu depois de um resultado desapontante no leilão de dívida que Espanha levou a cabo esta manhã e em simultâneo com a notícia que dá conta de que o Governo está a trabalhar num “plano B” para um empréstimo de emergência ao país.

Por cá, a taxa de juro implícita na dívida continua em alta mas há mais prazos que são excepção às subidas. O juro da emissão de dois anos recua quatro pontos base para 8,405% e nos prazos de três, quatro, sete e nove anos também se registam quedas dos juros.

A taxa implícita na dívida portuguesa a cinco sobe 0,2 pontos base para 10,858% e a “yield” implícita nos títulos com maturidade daqui a 10 anos sobe 1,1 pontos base para 10,778%.

A emissão de dívida espanhola viu os juros implícitos da dívida superar a fasquia dos 5% na primeira operação de mercado desde que o país aceitou aceitou ajuda para recapitalizar a banca. O resultado do leilão levou alguns analistas a dizer que o país poderá necessitar de ajuda também para financiar a dívida pública.

Espanha pondera alternativa de financiamento

Hoje são avançadas duas notícias que dão conta de que o Governo espanhol está à procura alternativas de financiamento. O "Expansión" diz que o Governo espanhol está a considerar utilizar o operador das lotarias estatal, a Sociedad Estatal Loterias y Apuestas de Estado, para emitir dívida no valor de seis mil milhões de euros. O jornal espanhol cita fontes que não identifica e lembra que a sociedade tem lucros de três mil milhões de euros por ano.

Já o "El Economista" diz que Espanha poderá chegar a uma acordo de apoio financeiro durante a "mini-cimeira" que vai ocorrer esta sexta-feira, em Roma. Ao contrário da solução de emitir dívida através da empresa que gere as lotarias, esta é uma hipótese de financiamento de prazo mais longo, com o Governo a poder vir a aceitar medidas de curto, médio e longo prazo.

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