O novo preço-alvo, fixado em 3,05 euros, representa um potencial de valorização de 24,2% face ao actual valor das acções.

A casa de investimento justifica a descida de 70 cêntimos do preço-alvo das acções da Zon com a subida das “yields” da dívida portuguesa. O Millennium explica também que a revisão em alta da unidade angolana Zap conduziu a um aumento de 0,05 cêntimos por acção, o que explica a descida do preço-alvo em apenas 65 cêntimos.

“A Zon continua a revelar um comércio doméstico resiliente. A receita 'premium' [canais fechados] está a sofrer o impacto do duro contexto económico”, revela o comunicado do Millennium investment bank.

A casa de investimento revela ainda que a Zon irá começar a consolidar proporcionalmente a sua participação de 30% na unidade angolana Zap em 2012, e que apesar do impacto no EBITDA e no resultado líquido ser residual, o potencial de crescimento é significativo.

A analista do Millennium, Alexandra Delgado, considera que “o negócio doméstico assegura ganhos resilientes e a Zap fornece potencial de crescimento. Vemos também como positivo o facto da Zon desfrutar de um perfil de geração de capital confortável que sustenta o dividendo”, explica a analista no comunicado do Millennium.

As acções da Zon seguem a subir 2,50% para 2,505 euros.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.